Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Khattar, Patricia Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-04022020-162949/
|
Resumo: |
As relações familiares constituem objeto das ações do Estado que, visando a promoção do cuidado e garantia dos direitos infantojuvenis, atende por meio de abrigos crianças e adolescentes que habitaram a rua ou passaram, por diversas razões, pelo processo de deserção familiar. O presente estudo teve como objetivo analisar o processo de reinserção familiar de crianças que habitaram a rua e instituições de acolhimento por meio de narrativas de profissionais de abrigos, famílias e das próprias crianças. Adicionalmente, objetivou-se investigar o potencial benéfico e os grandes desafios deste processo que, não raras vezes, incorre em repetidas reinstitucionalizações de crianças previamente reinseridas em suas famílias. A metodologia aplicada foi definida a partir de contribuições teóricas da etnografia e da entrevista etnográfica. Foi realizado acompanhamento de 2 famílias atendidas por uma instituição de acolhimento infantojuvenil por meio de entrevistas etnográficas, visitas presenciais e registros em diários de campo. Também foram analisados documentos da instituição de acolhimento para contribuir com o levantamento da trajetória e das experiências das crianças e familiares entrevistados. A análise de dados ocorreu em articulação teórica com a perspectiva dos Estudos Sociais da Infância, visando gerar contribuições enriquecedoras para o campo de pesquisa, diante de um cenário social permeado por conquistas contemporâneas, bem como pelos desafios das políticas públicas voltadas à defesa do direito à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente. Com os resultados obtidos, foi possível concluir que o manejo e a qualidade de escuta das crianças e familiares por parte da equipe técnica do serviço de acolhimento e de toda a rede de garantia de direitos pode oferecer subsídios ou obstáculos ao processo de reinserção familiar de acordo com as concepções de família que os profissionais adotam e norteiam a sua atuação prática. |