Percepção da cidadania financeira de usuários de serviços financeiros digitais: uma aplicação do modelo TRAM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Galvão, Lucas Gabriel de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH
Brasil
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Administração
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/3269694645440585
http://lattes.cnpq.br/3129483611701132
https://doi.org/10.21708/bdtd.ppga.dissertacao.12089
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/12089
Resumo: Apoiado na tecnologia de informação, o sistema financeiro no Brasil passou a ofertar nos últimos anos uma extensa gama de serviços através de aplicativos de celular e plataformas digitais. Nesse contexto, surgiram e se popularizaram os bancos digitais, que realizam suas atividades e operações exclusivamente em âmbito virtual, deixando de lado o modelo bancário tradicional das agências e atendimento presencial. Dado esse fenômeno surge a necessidade de compreender a aceitação e a prontidão tecnologia de usuários, bem como sua cidadania financeira, que envolve questões como inclusão, educação financeira, participação e a proteção de dados dos clientes. Nesse sentido, esse estudo objetiva analisar a influência da prontidão e aceitação de tecnologia sobre a percepção de cidadania financeira de usuários de serviços financeiros digitais. Assim, foi realizada uma pesquisa hipotético-dedutiva, quantitativa, descritiva e explicativa, com indivíduos usuários de serviços financeiros/bancários em âmbito digital acerca do modelo TRAM e a cidadania financeira Para tanto, foi realizada no período de julho a setembro de 2023 uma coleta de dados através de uma pesquisa survey, com questionário estruturado elaborado a partir dos achados de Vieira et al (2021) e Valarini e Nakano (2021), baseados em Parasuaraman e Colby (2015) e Davis (1989). Para o tratamento dos dados foram utilizadas a estatística descritiva, análise fatorial confirmatória, análise de clusters, análise de variância e regressão linear, para mensurar, descrever e encontrar as relações entre a prontidão tecnológica, a aceitação de tecnologia e a cidadania financeira da população em estudo. Os resultados corroboraram com as hipóteses levantadas e cumprem os objetivos gerais e específicos, evidenciando que a prontidão tecnológica e a aceitação de tecnologia são variáveis preditoras da cidadania financeira de usuários e clientes de serviços financeiros digitais. Ainda nos resultados, indicou-se a formação de seis clusters de indivíduos da cidadania financeira, bem como que as variáveis otimismo e inovatividade determinam positivamente a cidadania financeira e as variáveis desconfortos e inseguranças determinam negativamente a cidadania financeira, bem como a relação positiva de predição da utilidade percebida e facilidade de uso percebida em relação à inclusão financeira, educação financeira e participação e proteção de usuários e consumidores dos serviços financeiros digitais, três pilares da cidadania financeira. A contribuição desta dissertação encontra-se na identificação dos fatores que têm efeito na cidadania financeira, bem como a importância em estimular o investimento em tecnologia e segurança nos produtos e serviços bancários, bem como mitigar desconfortos e inseguranças para promover uma sociedade mais financeiramente inclusiva, participativa e capacitada, assegurando a cidadania financeira plena de todos os usuários dos serviços bancários e sistemas financeiros