[en] DRIVERS FOR TELECONSULTATION ACCEPTANCE IN BRAZIL: PATIENTS PERSPECTIVE DURING THE COVID-19 PANDEMIC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MARCUS FABIO RODRIGUES PEIXOTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59311&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59311&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59311
Resumo: [pt] A teleconsulta, como ferramenta tecnológica, pode gerar maior acessibilidade a serviços de saúde de qualidade, além de servir para lidar com os desafios de recursos na indústria da saúde. Pode também ser particularmente relevante durante a pandemia de COVID-19, com o distanciamento social que demanda novas soluções tecnológicas para a oferta de serviços de qualidade com contato pessoal reduzido. Este trabalho propõe um modelo integrativo de aceitação de tecnologia para avaliar os fatores determinantes da adoção de teleconsulta pelos pacientes, alinhando construtos de caráter cognitivo e comportamental, oriundos do modelo de aceitação de tecnologia, com outros construtos de natureza distintas: (i) prontidão tecnológica, representando o fator de natureza tecnológica do modelo; e (ii) confiança e autoeficácia, representando construtos relacionados com aspectos específicos e relevantes na adoção de tecnologias em serviços de saúde. Para testar e validar o modelo conceitual proposto, foi utilizada a modelagem de equações estruturais com dados dos questionários de 415 consumidores. Os resultados obtidos indicam relações significativas entre os construtos avaliados, com particular relevância nos efeitos da utilidade percebida, antecedida pela confiança e prontidão tecnológica, sobre atitude e intenção de uso da teleconsulta. O uso deste modelo integrativo, com seis potenciais antecedentes, possibilitou explicar 67,7 por cento da variância da intenção comportamental de uso dos respondentes. Os achados também sugerem que o contexto pandêmico associado com o Covid-19 possa influenciar o comportamento dos pacientes quanto à intenção de uso da teleconsulta. Desta forma, os resultados obtidos fornecem avanços no debate da aceitação de tecnologia nos serviços de saúde, ao propor um modelo integrativo e potencialmente inédito de avaliação das intenções de uso, sobre a ótica dos pacientes. Também servem como potenciais fontes orientadoras para organizações de saúde e reguladores públicos, na formatação de estratégias para o futuro da teleconsulta no Brasil no período posterior à pandemia de COVID-19.