Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sasazaki, Roger Keiti |
Orientador(a): |
Castro Júnior, Francisco Henrique Figueiredo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33258
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é avaliar se as fintechs de crédito recentemente regulamentadas (SCDs e SEPs) e as instituições de pagamentos (IPs), atendem de fato ao público mais vulnerável financeiramente frente às grandes instituições bancárias. Analisamos a inclusão financeira digital por duas dimensões: por meio da inclusão digital e pela perspectiva da inclusão financeira. Consideramos como inclusão financeira o acesso ao crédito e realizamos uma abordagem mais quantitativa com a análise direta da evolução da carteira de crédito, da quantidade de acessos por meio digitais e do ecossistema local de fintechs, confrontando com os números dos grandes bancos tradicionais. É uma abordagem diferente da convencional da literatura, geralmente baseada em surveys e com uma análise comparativa entre países. Utilizamos dados coletados diretamente da base do Sistema de Informações de Crédito (SCR), banco de dados do Banco Central do Brasil, que permitem uma análise nacional mais aprofundada e quantitativa pois os dados se apresentam em uma frequência maior e estão segregados por unidades da Federação. Estes dados e o período considerado permitem também uma análise de possíveis impactos gerados pela situação epidemiológica da COVID-19 neste contexto. Nossos principais resultados sugerem (1) que as fintechs estão contribuindo de forma mais efetiva que os tradicionais bancos para promoverem a inclusão financeira digital. (2) A pandemia teve um efeito de desaceleração no crescimento da carteira de crédito do público mais vulnerável financeiramente e ainda assim, as fintechs contribuíram mais com a inclusão financeira. Dissonante de parte da literatura, (3) os dados sugerem que a inclusão digital, representada pelo acesso à telefonia móvel e acesso à internet fixa, aparentemente não têm efeito sobre a carteira de crédito dos mais vulneráveis financeiramente. Por fim, (4) há também a indicação que o crescimento desta carteira de crédito não está diretamente relacionado com a evolução do ecossistema local de fintechs ou com a presença física das agências bancárias, postos de atendimento e terminais ATMs. |