Desempenho fisiológico de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore submetidas a estresses abióticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Medeiros, Hohana Lissa de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/9145696078446298
http://lattes.cnpq.br/9573853364840850
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11023
Resumo: Sementes submetidas a estresses abióticos podem ter seu desempenho fisiológico comprometido, prejudicando a multiplicação das espécies. Dessa forma, objetivou-se avaliar as alterações da germinação e vigor de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore submetidas aos estresses hídrico e salino, simulados com diferentes agentes e níveis osmóticos em dois ensaios experimentais. Para isso, sementes de T. aurea foram coletadas de árvores localizadas na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró, no período de novembro a dezembro de 2020. Para o estresse hídrico, utilizou-se dois agentes osmóticos (PEG 6000 e manitol) e cinco potenciais osmóticos (0, -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa). No estresse salino, foram utilizados três agentes osmóticos (NaCl, KCl e CaCl2) e cinco potenciais (0; 6; 12; 18 e 24 dSm-1). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, utilizando-se quatro repetições de 25 sementes cada. As sementes foram semeadas em rolos de papel toalha, previamente umedecidos com as soluções e dispostos em câmaras de germinação, a 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas, durante 14 dias. As variáveis analisadas foram germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento radicular e da parte aérea, massa seca de raiz e da parte aérea das plântulas. Os resultados foram submetidos à análise de variância por meio do teste F, a 5% de probabilidade e, em caso de significância, aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade para dados qualitativos com auxílio do software estatístico Sisvar. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão. Os resultados demonstraram que os estresses hídrico e salino reduziram a germinação e vigor de sementes de T. aurea, sendo o hídrico mais danoso à espécie. As sementes foram mais sensíveis ao estresse hídrico induzido por PEG 6000 do que ao manitol, cujo limite máximo de tolerância foi de -0,72 MPa. Dos sais empregados, o que mais prejudicou a espécie foi o CaCl2, seguido pelo NaCl e KCl