Diversidade de mamíferos atropelados no semiárido brasileiro: influência da sazonalidade e perfil da estrada
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/2703713625638292 http://lattes.cnpq.br/9644039964727952 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7943 |
Resumo: | Os mamíferos estão entre as populações menos densas e correm mais risco de serem reduzidas através dos atropelamentos. O impacto por atropelamento pode ser ainda mais grave se próximo à Unidades de Conservação (UC) que, muitas vezes, funcionam como abrigo a diversos vertebrados ameaçados. O objetivo deste estudo foi realizar o levantamento de mamíferos silvestres e domésticos atropelados em estradas do entorno do Parque Nacional da Furna Feia, no bioma Caatinga do estado do Rio Grande do Norte para compreender se os atropelamentos são influenciados pelo porte do animal, sazonalidade e/ou perfil da estrada. Ao todo, foram percorridos 8.279,2 quilômetros de estradas em 79 dias de monitoramento para mamíferos silvestres (2013-2021) e 6.288 quilômetros em 60 dias de monitoramento para mamíferos domésticos (2015-2021). As estradas monitoradas foram classificadas de acordo com o perfil, onde: a) BR - estrada federal, pavimentada, com acostamento e alto fluxo de veículos; b) RN estrada estadual, pavimentada, sem acostamento e médio fluxo de veículos e; c) ET estrada de terra, sem pavimento, sem acostamento e baixo fluxo de veículos. O teste de Kruskal-Wallis foi realizado para averiguar a diferença entre as taxas de mortalidade entre portes do animal, épocas do ano e perfis das estradas para todos os mamíferos. Modelos lineares foram gerados e submetidos ao Critério de Informação Akaike (AICc) considerando as taxas de mortalidade como dependente e as variáveis porte, perfil da estrada e sazonalidade como explicativas. O presente estudo registrou 437 mamíferos atropelados, sendo 253 silvestres, 148 domésticos e 36não identificados. A taxa de mortalidade geral foi de 0,052 ind./km/dia. Cerdocyon thous, Didelphis albiventris e Galea spixii, foram os mamíferos silvestres mais atropelados, e, dentre os domésticos, Felis silvestris catus e Canis lupus familiaris foram os mais atropelados. Não houve diferenças nas taxas de atropelamento entre as estações do ano. O perfil da estrada juntamente com o porte explicou a quantidade maior de atropelamentos. Mamíferos de porte médio foram os mais atropelados. Estradas com alto fluxo de veículos, pavimentadas e com acostamento favorecem os atropelamentos quando comparadas com estradas com baixo fluxo de veículos e sem pavimento |