Fiscalização de contratos terceirizados com dedicação exclusiva de mão de obra: análise do processo no IFRN Campus Ipanguaçu
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/4505702122537041 http://lattes.cnpq.br/8033090917373780 https://doi.org/10.21708/bdtd.profiap.dissertacao.8928 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8928 |
Resumo: | A terceirização de serviços das atividades-meio pela administração pública, a libera para se concentrar na execução de suas atividades finalísticas. No entanto, ao terceirizar é preciso acompanhar a execução contratual, com vista a garantir níveis satisfatórios de execução dos serviços pactuados. A fiscalização é composta por procedimentos diversos que exigem dos fiscais e gestores contratuais designados para essa função conhecimentos específicos relacionados ao objeto contratado, legislações aplicáveis, esquematização e execução de procedimentos, além de posturas comportamentais. Diante da complexidade e vultuosidade das tarefas de fiscalização é comum que sem a devida capacitação e normatização ocorram falhas durante o processo de fiscalização. Neste contexto, esta pesquisa buscou avaliar, sob a ótica dos agentes fiscalizadores dos contratos de serviços terceirizados, quais os pontos críticos observados na execução dos contratos com dedicação exclusiva de mão de obra do IFRN, campus Ipanguaçu, como é realizado o processo e quais os pontos considerados críticos no acompanhamento da execução dos contratos. Para tanto, foi elaborado roteiro de entrevista semiestruturado aplicado junto aos fiscais e gestores dos contratos, sendo captadas as suas impressões sobre os procedimentos adotados desde sua designação a finalização do contrato, abordando aspectos de preparação, capacitação, apoio administrativo ofertado, descrição das atividades desempenhadas, perfil ideal a ser considerado para a escolha dos agentes fiscalizadores, percepção sobre responsabilidades e riscos, além de levantar pontos críticos e fortes do processo. Como resultado ficou evidenciado que no momento de designação não há uma notificação e preparação prévia, as capacitações são ofertadas apenas após o início das atividades de fiscalização, que o perfil do fiscal e a disponibilidade para a realização da tarefa ficam em segundo plano. Não há segregação de funções entre fiscais e gestores, haja vista haver uma concentração de indicações em um mesmo grupo de pessoas, além de identificada a necessidade de padronização institucional e criação do setor sistêmico que auxilie principalmente os agentes que atuam como gestores. A partir do resultado foi elaborado um plano de ação para aperfeiçoar o processo de gestão e fiscalização contratual |