Toxicidade de inseticidas ao parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
CCA
Brasil Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/1455726768450040 http://lattes.cnpq.br/6311557325566322 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11362 |
Resumo: | Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, o controle desse díptero é realizado principalmente com o uso de inseticidas, aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca da interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Piretroide + Melaço, (T3) Espinetoram + Melaço e (T4) Espinosade. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de-açúcar). Os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no seu interior uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com os respectivos tratamentos. Os parasitoides foram expostos aos tratamentos por 24 horas, após esse período estes foram retirados e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos tratamentos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para avaliação dos parâmetros biológicos. Dentre os tratamentos os produtos que tinham como base espinosade e espinetoram apresentaram uma mortalidade de 81% e 92% respectivamente. Já o ingrediente ativo deltrametrina a mortalidade foi de 80%. Para os parâmetros biológicos, o parasitismo e número de descendentes foi superior na testemunha mel puro, a razão sexual foi acometida apenas para o tratamento com espinetoram. |