Tolerancia e capacidade remediadora de macrofitas aquáticas ao atrazine

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Hernandez, Maria Carolina Ramirez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/1621529280559168
http://lattes.cnpq.br/5420334850254203
http://lattes.cnpq.br/2100406454919685
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7884
Resumo: O atrazine é um herbicida utilizado para controle de plantas daninhas em vários países. O uso desse herbicida em grande escala, associado à elevada capacidade de sua molécula em lixiviar no solo, tem proporcionado o acúmulo de resíduos nos corpos de água superficial e subterrânea podendo causar impacto em organismos presentes nestas áreas. Neste trabalho avaliou-se a tolerância e a capacidade remediadora de macrófitas aquáticas flutuantes comuns no Brasil ao herbicida atrazine. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As espécies de macrófitas aquáticas utilizadas no experimento foram: salvinia (Salvinia minima D.Mitch), aguapé (Echhornia crassipes Mart.Solms) e alface d’água (Pistia stratiotes L.). Inicialmente foi avaliada a tolerância das três espécies a cinco concentrações de atrazine (0, 2, 20, 200, 1000 µg L-1) durante 15 dias. Após esse período, a tolerância das macrófitas ao atrazine foi avaliada pelos níveis de intoxicação visual das plantas, a produção de biomassa, área foliar, comprimento de raiz, matéria seca, clorofila e açúcares. No segundo experimento, as plantas foram cultivadas em água contaminada com 2 µg L-1 e 20 µg L-1 avaliou-se, durante 15 dias, a concentração do herbicida na solução por meio de cromatografia líquida de ulta eficiência. Todas as espécies apresentaram sintomas de intoxicação após 9 dias da exposição. A atrazina reduziu o crescimento, causou intoxicação e variação na clorofila. Verificou-se que a sensibilidade varia para cada espécie e os resultados indicaram que as macrófitas apresentam sensibilidade diferencial ao atrazina e em concentrações superiores a 200 µg L-1 são letais a S. mínima e E. crassipes. No segundo experimento ss concentração da atrazina na água para o dia final do experimento diminuiu um 60, 58% para a espécie S. mínima nas concentrações 2 e 20 L-1 , 60 e 50 % para P. stratiotes e um 70 e 50 % para E. crassipes. Os resultados indicaram que estas espécies podem ser utilizadas como fito remediadoras em concentrações menores a 200µg L-1 de Atrazina, apresentando intoxicação em concentrações superiores