Morfologia testicular de juvenis de Oscar Astronotus Ocellatus AGASSIZ, 1831 (PIRCES: Perciformes, Cichlidade)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Albuquerque, Danilo Lourenço de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/4564055986199041
http://lattes.cnpq.br/6063808762618232
http://lattes.cnpq.br/4717410137206021
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7754
Resumo: Dentre os teleósteos, o Astronotus ocellatus (Oscar) se destaca pela sua beleza e docilidade despertando grande interesse dos aquariofilistas, necessitando de maior compreensão dos elementos que compõe sua reprodução. Com isso, objetivou-se caracterizar as gônadas de machos de Astronotus ocellatus (Oscar) juvenis, através de avaliações morfológicas, morfométricas e estereológicas. Macroscopicamente os animais tiveram seus dados biométricos coletados e suas gônadas avaliadas quanto localização e morfologia. Microscopicamente as gônadas foram processadas através de histologia padrão de luz e avaliadas quanto à sua morfologia, estereologia e morfometria. Através do cálculo de diâmetro, os dados obtidos foram submetidos à estatística descritiva através do DP (± desvio padrão), no qual foram determinados o diâmetro das espermatogônias primárias e secundárias. Macroscopicamente as gônadas apresentaram estruturas lisas, bilaterais, filiforme, alongadas, uniforme, de cor translúcida a esbranquiçada, aderidos dorsalmente à cavidade celomática, cranialmente bifurcados e caudalmente se unem originando o ducto espermático, que segue até a papila urogenital para que ocorra a espermiação, apresentando IGS de 0,023. Microscopicamente foi observado a presença da túnica albugínea revestindo o testículo na sua porção externa e internamente observouse a diferenciação das gônadas em região tubular e intertubular. Na região tubular foram observados cistos de células grandes, com núcleo redondo a ovoide, basofílico, cromatina condensada apresentando um ou dois nucléolos e citoplasma pouco evidente, que foram identificadas como espermatogônias primárias e secundárias. As espermatogônias primárias apresentaram maior tamanho entre as células da linhagem germinativa (9,85 ± 1,13 µm) e cromatina menos densa. Já as espermatogônias secundárias possuíam tamanho menor (7,04 ± 0,78 µm), cromatina mais densa, com aglomerados redondos dispostos sobre o envelope nuclear. Na região intertubular foram observados a presença de vasos sanguíneos, tecido conjuntivo frouxo e células de Leydig. Na avaliação estereológica do compartimento testicular, foi evidenciado maior predominância das estruturas que compõem o compartimento tubular (88%), como espermatogônias primárias, espermatogônias secundárias e células de Sertoli, e menor proporção de compartimento intertubular (12%)