Distribuição espacial e sazonal do potencial eólico em Minas Gerais a partir do global forecast system (GFS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA FILHO, Rafael Arcanjo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2164
Resumo: Diversas regiões do Brasil têm enfrentado períodos de secas intensas nas últimas décadas. Dado que a atual matriz energética do país é predominantemente composta por usinas hidrelétricas, uma redução na precipitação pode diminuir o nível dos reservatórios comprometendo sua produção. Portanto, o governo brasileiro busca a diversificação da produção de energia com outras fontes. A introdução de novas fontes renováveis, como a energia eólica e solar, requer um estudo detalhado sobre as condições meteorológicas locais, geralmente por meio de análise de dados históricos. No entanto, várias áreas no Brasil não são cobertas por estações meteorológicas. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo avaliar a capacidade do Global Forecast System (GFS) de representar o vento, no Estado de Minas Gerais (MG), que possui 79,5% da produção de energia associada aos recursos hídricos. Para a maioria das áreas, os valores da velocidade do vento a 10 metros da análise GFS foram próximos aos registrados pelas estações meteorológicas. Os resultados da análise do vento a 10 e 100 metros revelam intensidades maiores no norte do Estado, região onde também são registradas as maiores densidades de potência (aproximadamente 150 Wm-2 no inverno e na primavera). Sabendo que o norte do Estado é caracterizado por baixas taxas de precipitação, principalmente, durante o inverno e primavera, estações quando os ventos, por sua vez, são mais intensos nesta área, os resultados do modelo indicam que a região pode ser classificada na Classe 1, levando em consideração a intensidade e a densidade de potência do vento. Desta forma, possui condições baixas para a geração de energia eólica, entretanto pode ser utilizada como fonte complementar à geração de hidroeletricidade.