Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Flávia Aparecida de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
|
Departamento: |
IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/310
|
Resumo: |
Atualmente, muitas organizações têm realizado a transição entre “inovação fechada”, em que o conhecimento se restringe aos limites da empresa, sem trocas e interações com o ambiente, para a “inovação aberta”, cujo fluxo da informação e conhecimento transita de forma mais acelerada, com fortes interações com o ambiente externo. Nesse contexto, encontram-se as empresas de base tecnológica, em que a proximidade com a tecnologia e inovação é mais freqüente. Diante desse ambiente de inovação, o intuito do trabalho foi compreender como a adoção da prática de inovação – redes – contribui para o desenvolvimento de produtos e serviços, como também, melhoria de processos. Para isso, a pesquisa foi estruturada em três etapas. A etapa inicial teve como objetivo avaliar preliminarmente as empresas de base tecnológica de uma incubadora, levantar as características dessas empresas e identificar as principais práticas de inovação aberta utilizadas por essas organizações. A segunda etapa teve como propósito analisar as redes organizacionais existentes na incubadora, de forma a se levantar as motivações para o estabelecimento dessas redes, as características desses grupos, vantagens, desvantagens e resultados desse esforço conjunto. A última etapa, no entanto, consistiu num estudo de casos múltiplos, realizado com dez empresas de uma das redes da incubadora, selecionada para estudo mais aprofundado. Desse estudo identificou-se os principais fatores que levaram tais empresas a entrarem na rede, os benefícios e desvantagens da rede, a forma de repasse de oportunidades, as motivações para continuar no grupo, bem como os principais resultados obtidos em termos empreendedor, financeiro, de mercado, P&D e de gestão. Em linhas gerais, pode-se concluir que as redes organizacionais possibilitam a integração das empresas, através de relacionamentos de cooperação e colaboração, impactando positivamente no acesso das empresas a diferentes tipos de recursos e informações, no estreitamento dos laços entre as partes envolvidas, compartilhamento de conhecimento e troca de experiências, assim como aumento da rede de contatos, visibilidade de mercado, projetos desenvolvidos em conjunto, diminuição de alguns custos e despesas, além da aprendizagem. Tudo isso contribui para que a rede funcione como lócus para a inovação tecnológica. |