Modelo de referência para inovação aberta em empresas de base tecnológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ROSA, Adriano Carlos Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Engenharia de Produção
Departamento: IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2131
Resumo: Vários estudos apontam benefícios conquistados por empresas que buscam inovar e, mais recentemente, praticam a inovação aberta ou IA, apesar disso, também existem muitas dificuldades relatadas por essas empresas, principalmente, quando elas precisam mensurar seus resultados diante dessas práticas. No Brasil, quando a busca por inovações é trazida para o segmento das pequenas empresas, mais dificuldades são encontradas, contudo, de acordo com pesquisas recentes (inclusas nesta tese), as pequenas empresas registram diante desses novos cenários de mudança e conseguem se adaptar gerando e multiplicando tecnologia e inovação). Este trabalho propõe a adoção da IA para pequenas empresas de base tecnológica ou EBTs, assim como, para medi-la, foram identificados e testados um conjunto de indicadores adequado a estas empresas, considerando a realidade brasileira e para isso, como método de pesquisa, adotou-se a pesquisa levantamento ou survey, agregando a técnica estatística da Análise Fatorial para assegurar a aplicação do instrumento de pesquisa e a confiabilidade do modelo proposto. Com os procedimentos metodológicos, foi possível observar, escolher e avaliar a aplicação de indicadores em polos ou centros considerados referência em inovação nos estados brasileiros de São Paulo e Minas Gerais, com amostragens que ocorreram em EBTs localizadas em São José dos Campos (SP), Itajubá (MG) e Santa Rita do Sapucaí (MG). Como contribuições, o estudo pretendeu proporcionar ao leitor ou usuário final, um detalhamento sobre como as ações da IA fortalecem estratégias, colaborações e cultura nas empresas que a adotam e, que esse conhecimento pode ser aplicado em pequenas empresas. Assim, o presente estudo buscou preencher a lacuna de conhecimento, identificando e discutindo a importância do desenvolvimento de atividades de IA e sua mensuração, assim como, orientar os interessados em práticas inovativas e, fomentar uma mudança de cultura na adoção dessas práticas como estratégias possíveis para as pequenas empresas. Como principais resultados teóricos, verificou-se também, que em outros países, as EBTs de pequeno porte já se incluem no atual cenário da gestão e inovação e, diante de resultados positivos, conclui-se que medir o impacto da IA se torna fator importante para o desenvolvimento empresarial. Empresas, independentemente do porte, universidades, pesquisadores e governo, em prol do desenvolvimento devem se abrir para testar conhecimentos e multiplicá-los de forma colaborativa. Como trabalhos futuros, espera-se multiplicar e consolidar o trabalho apresentando o conjunto de indicadores de IA para a comunidade acadêmica e empresarial, como também, testá-lo em outros ambientes e empresas.