Proposição de índice multidimensional de saneamento básico municipal (IMSB-M) em suporte à gestão de recursos hídricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: BATISTA, Adriano Ferreira lattes
Orientador(a): COUTO, Eduardo de Aguiar do lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
Departamento: PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4182
Resumo: O presente estudo aborda a criação de um Índice Multidimensional de Saneamento Básico Municipal (IMSB-M) para à gestão de recursos hídricos. A pesquisa utiliza uma metodologia que integra indicadores formados pelos quatro eixos essenciais do saneamento básico (Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana), somado ao eixo de Gestão Institucional. Durante o desenvolvimento da pesquisa, foram abordadas análises qualitativas e quantitativas, por meio da criação de uma matriz de indicadores e da proposição de cálculo do IMSB-M. O índice foi aplicado na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, classificando os municípios em cinco faixas (Muito ruim, Ruim, Médio, Bom e Excelente), apontando fragilidades da bacia, sobretudo, em relação aos eixos de esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana. Ao todo, foram hierarquizados 211 municípios, distribuídos em nove bacias hidrográficas afluentes (CH DO1 – Rio Piranga, CH DO2 – Rio Piracicaba, CH DO3 – Rio Santo Antônio, CH DO4 – Rio Suaçuí, CH DO5 – Rio Caratinga, CH DO6 – Rio Manhuaçu, UA7 – Rios Guandu, Santa Joana e Santa Maria do Rio Doce, UA8 – Rio Pontões e Lagoas do Rio Doce e UA9 – Barra Seca e Foz do Rio Doce), dos quais o IMSB-M variou de 0,826, para o município de Aimorés e 0,125, para o município de Cantagalo. Ao todo, 65% dos municípios apresentaram índices inferiores a 0,700, sendo, a margem esquerda da bacia, formada pela CH DO3 e a CH DO4, apresentando o maior número de municípios com IMSB-M classificados como ruim e muito ruim. Os resultados demonstram a viabilidade do índice para identificar áreas que necessitam de maior intervenção, contribuindo para a universalização dos serviços de saneamento básico no país.