Previsão sub sazonal de vazão para o rio Paracatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MACHADO, Gabriel de Oliveira lattes
Orientador(a): SILVA, Benedito Cláudio da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2314
Resumo: Conhecer as variáveis hidrológicas com um certo tempo de antecedência é fundamental para o planejamento das estratégias que tangem o gerenciamento dos recursos hídricos. A área de estudo que fornece esse tipo de informação é chamada de previsão hidrológica, a qual consiste na representação dos fenômenos físicos de uma bacia hidrográfica, por meio de equações matemáticas, objetivando estimar as vazões no tempo futuro. O presente estudo tem enfoque na análise das previsões de vazão por conjunto no horizonte sub sazonal na bacia hidrográfica do Rio Paracatu, que possui a irrigação como principal forma de utilização da água. Foi realizada a calibração do modelo MGB-IPH, posterior previsão hidroclimática por conjunto, acoplando os modelos hidrológico e climático, e por fim, realizou-se uma análise dos indicadores de desempenho. Os resultados da calibração do modelo hidrológico foram considerados satisfatórios, baseando-se nos indicadores Nash, Nash-Log, Erro de Volume, Bias e gráficos de dispersão. Os resultados da previsão probabilística se mostraram melhores quando comparados com os resultados da previsão determinística, avaliados pelos indicadores BS e BSS. Através dos indicadores H, POD, FAR e BIAS, os resultados da previsão probabilística se mostraram satisfatórios para a maioria das sub bacias, porém limitados aos primeiros meses de previsão (janeiro, fevereiro, abril) e com maior eficiência nos primeiros 20-30 dias de previsão. Os resultados foram insatisfatórios e as vazões foram superestimadas para algumas sub bacias, por exemplo a 42460000 e 42490000, (que sofrem interferência da UHE de Queimados) principalmente nos últimos meses do ano (setembro, outubro) e nos últimos 30-40 dias de previsão.