Análise da distribuição física e roteirização em um atacadista do Sul de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: ENOMOTO, Leandro Minoru lattes
Orientador(a): LIMA, Renato da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
Departamento: IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2575
Resumo: Todos os dias, milhares de veículos são roteirizados para atender a distribuição de diversos tipos de produtos, obedecendo a vários critérios e restrições impostos por clientes e fornecedores. O setor atacadista, que vem crescendo significativamente devido a importância de suas funções para varejistas e indústrias, também está inserido neste contexto, pela alta complexidade do processo de distribuição física. À medida que a complexidade dos problemas aumenta, surge a necessidade de se estudar e utilizar abordagens sistêmicas e/ou otimizações, possibilitando que as empresas consigam melhorias nos seus processos. Diante destas características e da complexidade do setor atacadista, este trabalho tem como objetivo analisar a distribuição física e a rotina operacional de roteirização e programação de veículos de uma empresa do setor atacadista. Após uma revisão bibliográfica sobre os principais temas envolvidos, foi realizado um estudo de caso no Atacado Vila Nova, situado no Sul de Minas Gerais, empresa de grande porte com mais de 60 anos de atuação na área e um intenso processo de distribuição física e roteirização. Para a condução do estudo de caso, foram utilizadas como fontes de evidências: documentação, registros em arquivos, observação direta e entrevista estruturada. Como resultado do estudo, foi feita uma descrição geral do processo operacional de distribuição física, buscando-se identificar os fatores considerados críticos para o processo. Especial atenção foi dedicada ao processo de roteirização e programação de veículos, sempre tendo como referência os conceitos encontrados na literatura especializada. Como conclusão geral, pode-se afirmar que a empresa, apesar de utilizar diversos conceitos e ferramentas de apoio em seu processo de distribuição física, especialmente um software robusto de roteirização, ainda é refém da falta de informações em processos operacionais tecnicamente simples (como as distâncias viárias exatas entre os clientes). Como conseqüência, o processo acaba por ser racionalizado e não otimizado e, em diversas etapas, excessivamente dependente do fator humano, ou seja, da experiência prática do profissional envolvido.