Propriedades Físico-Químicas e Biológicas de Arcabouços de Poliglicerol Arborescente Eletrofiados.

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: PASSOS, Esdras Duarte dos
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Materiais para Engenharia
• Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
• Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/594

O objetivo geral desta pesquisa foi a produção de arcabouços poliméricos a partir do poliglicerol arborescente, PGA, utilizando a técnica de eletrofiação. A membrana de PGA eletrofiada é um produto com grande potencial para utilização na Engenharia de Tecidos Biológicos. O PGA foi sintetizado a partir de um núcleo de decaglicerol através da reação de polieterificação do glicerol na presença de um catalisador básico. A eletrofiação do PGA foi realizada a 15 cm de distância da placa coletora, velocidade de fluxo de 0,5 mL/h e uma tensão aplicada de 20 kV. A microscopia de fluorescência e microscopia electrónica de varredura (MEV) revelou que o diâmetro médio e a porosidade das fibras de PGA eletrofiadas foi de aproximadamente 12,23±0,91 μm e 73±5%, respectivamente. As membranas eletrofiadas de PGA exibiram um expoente de difusão com tendências Fickianas para o transporte de fluido corporal simulado. Os dados da análise por DSC indicou que as membranas eletrofiadas de PGA possuem características de polímero amorfo. O arcabouço de PGA eletrofiado foi biocompatível e sustentou a adesão e o crescimento de células de fibroblastos. Estudos in vitro de cultura celular de fibroblastos indicaram que os arcabouços de PGA eletrofiado promoveram a adesão celular e o mais importante, promoveram o crescimento celular. As características biológicas e físico-químicas dos arcabouços eletrofiados de PGA indicam sua adequação para utilização na engenharia de tecidos biológicos.