Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
MOREIRA, Letícia de Alcântara
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Orientador(a): |
RIONDET-COSTA, Daniela Rocha Teixeira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4088
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Resumo: |
As Unidades de Conservação da Natureza (UCs) constituem um importante instrumento de conservação dos recursos naturais, com importância crescente, tendo em vista os atuais impactos do ambiente hostil provocado pelos padrões de consumo e de produção da sociedade capitalista. No entanto, no Brasil e em outros países, a criação dessas aconteceu em regiões já ocupadas, muitas vezes, por comunidades tradicionais. Tal modelo de criação e demais fatores relacionados a ele provocam um contexto de conflitos nas UCs brasileiras, sobretudo, no que diz respeito às condições de sobrevivência e subsistência das comunidades no interior e entorno dessas áreas. O objetivo geral foi analisar como a Economia Solidária pode vir a ser uma ferramenta de gestão participativa, amenização de conflitos socioambientais e fortalecimento dos objetivos de criação da área em Unidades de Conservação de Proteção Integral. Foi utilizado a combinação de metodologias diversas, tanto qualitativas, quanto quantitativas, sendo que o trabalho foi dividido em três capítulos, o primeiro versando sobre os conflitos em áreas protegidas na América do Sul, o segundo investigando os projetos de Economia Solidária desenvolvidos em UCs de Uso Sustentável, e o terceiro propondo a Economia Solidária como instrumento de Gestão Participativa em UCs de Proteção Integral. Como resultados, encontrou-se a possibilidade de aplicação da economia solidária nessas áreas, para gestão dos conflitos e para atender as demandas do aumento do turismo. Conclui-se que a economia solidária pode vir a ser uma ferramenta de gestão participativa, mas para que seja efetiva, é necessário uma série de esforços e investimentos por parte do poder público. |