Análise de Vizinhança em Unidades de Conservação: Uma Proposta Metodológica para o Diagnóstico de Áreas Lindeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sperandio, Fabricio Camillo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216520
Resumo: No Brasil as unidades de conservação têm sofrido pressões antrópicas intensas, principalmente no seu entorno. O entorno das unidades de conservação normalmente é definido pela zona de amortecimento, e tem o objetivo de filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora da unidade de conservação. Nas zonas de amortecimento podem ocorrer diferentes cenários de pressões antrópicas, ocasionando danos ambientais e conflitos de usos e ocupações. Assim, parte da área lindeira entre a fronteira da unidade de conservação e a zona de amortecimento necessita de instrumentos com finalidade organizacional capaz de identificar e associar os diferentes usos e ocupações e as suas relações com os conflitos, riscos e danos ambientais. A proposta desenvolvida baseia-se em quatro condições de caracterização local, sendo a primeira constituída pela análise do cenário de uso e ocupação do entorno, que forneceu as primeiras informações das principais ocorrências na área lindeira. A segunda caracterização na aplicação de uma análise do risco de inflamabilidade local, que gerou mapas da zona de amortecimento e da área lindeira, que podem auxiliar na concentração de esforços para prevenção aos incêndios. A terceira caracterização na utilização de um protocolo de avaliação de área lindeira, onde, possibilitou um método de avalição das classes de qualidades dessa região fronteiriça. A quarta caracterização gerou um índice de criticidade envolvendo a combinação da aplicação do protocolo e o índice de inflamabilidade, que possibilitou analisar o grau de conservação no uso e ocupação do solo. Essa proposta, buscou contribuir para uma nova forma de olhar para estas áreas com o desenvolvimento de um novo modelo de diagnóstico sobre os danos ambientais que ocorrem nas áreas lindeiras das unidades de conservação.