Efeito do uso de revestimento na conservação pós-colheita de Banana musa paradisiaca L. (Banana prata).
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/852 |
Resumo: | A conservação de alimentos consiste em métodos que visam prolongar a vida útil dos mesmos, diversas alternativas são empregadas no âmbito de se minimizar desperdícios, na área das frutas e hortaliças são evidenciados em toda cadeia produtiva grandes perdas. Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação combinada de revestimento a base de fécula de mandioca com adição de diferentes concentrações de óleo Essencial do cravo-da-índia (Eugenia Caryophyllata) e citronela (Cymbopogon nardus) na conservação pós-colheita de Banana Musa Paradisíaca L. (Banana Prata) armazenada em diferentes temperaturas, ambiente (≈35°C) e refrigerada (16°C). Foram elaborados os tratamentos: amostras controle (T0), fécula de mandioca a 3,0% (T1), fécula de mandioca (3,0%), associados a Óleos Essenciais (OEs) do cravo-da-índia e citronela nas concentrações 0,5%, 1,0%, 1,5% cada (T2, T3, T4, T5, T6, T7) respectivamente, totalizando oito ensaios armazenados em diferentes temperaturas. Foram realizadas análises físico-químicas no inicio e fim dos tratamentos, monitoramento da qualidade pós-colheita e avaliações microbiológicas realizadas em três etapas para ambas as temperaturas de armazenamento no intervalo doze dias. As bananas avaliadas obtiveram média de 130 (mm) de circunferência e 17,20 (cm) de comprimento. Os valores para cinzas oscilaram de 0,85% a 0,89%; lipídios 0,11% a 0,32%; proteínas 0,80% a 1,59% não havendo diferença estatística em nenhum destes parâmetros. Houve diferença estatística entre os tratamentos nas diferentes etapas de monitoramento de perda de massa, com aumento gradativo em ambos os armazenamentos, a interação temperatura, tempo e revestimento (fécula de mandioca 3%) se mostrou mais eficiente que os demais tratamentos enquanto que tratamento armazenado a temperatura de refrigeração com maior percentual de OEs de citronela ocasionou as maiores perdas. De modo geral, os valores para umidade variaram de 95,57% a 96,68% sendo que os fatores temperatura e concentrações de óleos essenciais não resultaram em grandes variações nos teores obtidos ao longo do monitoramento. Os valores descritos para acidez total tilulavel variaram de 0,08% a 0,84% entre todas as etapas ao longo do período de armazenamento, contudo, apenas três valores referentes a amostras armazenadas a ≈35°C encontram-se acima da faixa padrão de ATT estabelecida para banana que corresponde a 0,22% a 0,65%. A Temperatura de 16°C alterou o metabolismo de amadurecimento das amostras, ocasionou retardo no processo de degradação do amido em açúcares totais, o revestimento do T1 (3% fécula de mandioca) resultou no menor índice, 1,75 (g/100g), ao final da terceira etapa, assim como tratamentos que foram empregados baixas concentrações de OEs, T2 (0,5% OEs cravo-da-índia) 2,95(g/100g) e T5 (05% OEs citronela) 3,71 (g/100g). O fator temperatura de refrigeração influenciou positivamente em teores de açúcares redutores mais baixos, as concentrações de 0,5% e 1,0% de OEs do cravo-da-índia ao final dos 12 dias de armazenamento a 16°C resultou nos menores índices (T2 0,21 g/100g e T3 0,29 g/100g), contudo nenhuma amostra avaliada ao final do experimento atingiu o nível máximo de hidrolise dos açúcares. Não houve crescimento microbiológico para o parâmetro coliformes 30°C, desta forma não houve necessidade da realização de análise de Coliformes a 45°C. Quanto à avaliação de bolores e leveduras, apenas os tratamentos T0 da segunda etapa e T0, T1 na última etapa exibiram um leve crescimento, no entanto não existe legislação que estabelece padrões para este contaminante. Todos os resultados foram negativos na avaliação do parâmetro Salmonella. |