Perdas pós-colheita de bananas Prata-Anã na propriedade rural e no mercado varejista: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Melo, Celma de Cássia Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1224
Resumo: Neste estudo, objetivou-se avaliar e quantificar as perdas de banana (Musa spp.) Prata-Anã (Grupo AAB, subgrupo Prata) ao longo da cadeia de produção e comercialização nos municípios de Cantagalo (área de produção), São João Evangelista e Guanhães (locais de comercialização), visando propor adequações nas condições de manejo e minimizar os prejuízos encontrados. Este trabalho foi desenvolvido no Sítio Natura, localizado no município de Cantagalo, na região do Vale do Rio Doce, Estado de Minas Gerais. O cultivar escolhido para esta pesquisa foi a Prata Anã . Na propriedade foram aplicados questionários ao proprietário, ao técnico e aos funcionários de campo, contendo perguntas específicas sobre a produção, os procedimentos de colheita e de pós-colheita; na etapa de comercialização da banana foram aplicados nos supermercados questionários aos proprietários, aos repositores e aos responsáveis pela pesagem e venda, contendo perguntas específicas sobre comercialização da banana. Também foram feitos registros fotográficos em cada etapa avaliada. A avaliação das perdas de banana foi verificada pela pesagem dos frutos após o descarte e identificaram-se os tipos de danos ocorridos tanto na propriedade quanto no mercado varejista. A coleta dos dados referentes à produção e às perdas aconteceu nos meses de julho e agosto de 2012, xivperíodo de inverno, e nos meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013, período de verão; sendo que para cada período foram realizadas três avaliações. Na estação de inverno, as perdas na propriedade representaram 2,47% dos frutos colhidos nas três amostragens. Na estação de verão, as perdas na propriedade foram de 9,06% da produção. Conclui-se que, em toda cadeia produtiva as perdas ocorreram com maior intensidade na estação de verão e os danos encontrados nos frutos descartados tiveram origem mecânica e fisiológica. Portanto, as alterações climáticas; incidência de calor, frio ou chuva são responsáveis por mudanças nas características dos frutos e consequentemente maiores fragilidades ou resistências aos possíveis danos. Na estação de inverno na média dos quatro supermercados as perdas representaram 3,50% e na estação de verão na média dos quatro supermercados as perdas representaram 10,36%. Com relação aos resultados obtidos no varejo, verificou-se que em todos os supermercados tais perdas possuem uma relação direta com a gestão e logística do supermercado, treinamento e qualificação de funcionários, formas de armazenamento da fruta, tipo de expositor, política de compras e exigência dos consumidores; verificou-se ainda, que na estação de verão os danos foram maiores, requerendo cuidados mais rigorosos.