Ozônio na conservação pós-colheita de bananas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8624 |
Resumo: | A banana é uma das frutas mais consumidas do mundo, no entanto, há perda de boa parte na pós colheita, causado por falta de conhecimento técnico, com isso, o ozônio é um grande aliado na importância do processo de sanitização de alimentos, como também um dos meios alternativos para prolongar a sua vida útil de produtos perecíveis. Este trabalho Objetivou-se os efeitos do gás ozônio para a conservação pós colheita de cultivares de banana ‘Pacovan’, ‘Prata’ e ‘Thap Maeo’. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Produto, na Pós Bio-Agro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) Universidade Federal do Amazonas – UFAM, em Manaus-AM. O trabalho foi desenvolvido em 3 etapas, levando em consideração que todas elas receberam os tratamentos do gás ozônio nas doses: 0 (controle), 0,6, 1,5 e 3,3 g L-1. Na primeira etapa, foi verificado o efeito do tratamento com o gás ozônio (O3) na qualidade microbiológica das bananas, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituída por cinco tratamentos: O3 e Hipoclorito de Sódio (1%), com três repetições cada um, e cada repetição foram feitas três diluições (10-1, 10-2, 10-3) para avaliar as Unidades Formadoras de Colônias (UFC): como a presença de Salmonella sp., contagem colônias de coliformes termotolerantes, bactérias aeróbias mesófilas e Staphylococcus aureus coagulase positivo. A avaliação foi em placas de Petri contendo meio específico para cada bactéria. Os dados obtidos foram convertidos em log de 10 e submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No segundo experimento foi avaliado o efeito da exposição ao gás O3 no controle da antracnose nos frutos. O delineamento foi em DIC, constituído por cinco tratamentos: O3 e fungicida Nativo® (1,2mL L-1), com dez repetições, com dois frutos cada. Variáveis analisadas foram severidade, incidência e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Avaliação da severidade da doença foi realizada análise de regressão e comparada em níveis de significância pelo teste t a 5% de probabilidade; a incidência e a AACPD foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A na terceira e última etapa foi avaliado o efeito do O3 no tempo de vida útil das bananas. O delineamento experimental utilizado foi em DIC, constituído por seis tratamentos: O3, Hipoclorito de Sódio (1%) e Nativo® (1,2mL L-1). Variáveis analisadas foram analise de sobrevivência com dez repetições; para o estudo da qualidade pós-colheita dos frutos, foram utilizadas quatro repetições nas avaliações iniciais e finais da vida útil. os frutos foram conservados em temperatura ambiente (27±2 ºC e umidade relativa de 65±2%). Os dados coletados na aparência externa foram submetidos à análise de sobrevivência, com a aplicação do teste LogRank, pelo programa de estatística Sigmaplot 10 e os dados das análises pós-colheita foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Todas Analises de variâncias e teste Tukey foi utilizado software livre para estatística, Sisvar. Primeiro experimento, ouve somente a presença de UFC de bactérias aeróbia mesófilas e o ozônio não teve efeito significativo. Segundo experimento, ozônio na concentração 1,5 mg L-1 teve a menor incidência no 5º dia de avaliação quando o fruto estava no 5º estádio (amarela com as pontas verdes) para ‘Pacovan’, nas concentrações 1,5 e 3,3 mg L-1 não ouve incidência e na concentração 0,6 mg L-1 na ‘Thap maeo’. Terceiro experimento, o ozônio na concentração 3,3 mg L-1 obteve o melhor resultado na ‘Pacovan’ e na ‘Thap maeo’, pois, elevou mais tempo de vida útil, e na ‘Prata foi a concentração 1,5 mg L-1. Com isso, o trabalho mostrou que ozônio tem a grande potencial como um método alternativo ao uso de agrotóxicos em bananas na pós-colheita. |