Composição visual azulejar moderna de Campina Grande - PB: um levantamento dos painéis de 1960 a 1970.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: GOMES, Anderson Khallyl Farias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27645
Resumo: A proposta deste trabalho se debruça sobre a escassez de material produzido com ênfase nas peças azulejares de Campina Grande-PB. Desenvolvendo um aporte de informações que auxilie na compreensão sobre a complexidade das composições dos murais azulejares das obras residenciais unifamiliares de caráter moderno na região, com intenção de propor um meio de preservação visual deste patrimônio cultural Paraibano. Partindo desta premissa, o estudo investiga os aspectos compositivos dos padrões encontrados, ordenando os pensamentos com base nas diretrizes do design de superfície, somado a elementos da linguagem visual. A contribuição transitiva destas áreas fortalece a construção de um material que atenda a premissa de preservação imagética, necessária para a compreensão dos elementos compositivos dos motivos presentes nos sistemas. A pesquisa adota o posicionamento de que a compreensão da linguagem visual presente nas peças tem função ativa na compreensão do design impresso nos murais, contribuindo assim, com a preservação da produção imagética cultural de uma região, mais especificamente na cidade de Campina Grande-PB. Debatendo sobre aspectos relacionados a falta de preservação deste patrimônio, que segue perdendo seu espaço em meio a malha urbana, enaltecendo a necessidade de preservar a memória visual deste detalhe arquitetônico, que contribui para o contexto das faces urbanas. Como consequência a esta constatação, o estudo enaltece o direito de uma sociedade ter acesso a estes elementos, constituintes das memórias afetivas e gráficas, que permeiam o saudosismo do observador, ativando diversas ligações afetivas com o produto azulejar e o contexto que o engloba.