O azulejo na modernidade arquitetônica 1930 - 1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silveira, Marcele Cristiane da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-25032010-154757/
Resumo: No Brasil, os anos de 1930 a 1960 irão colher os frutos dos movimentos ocorridos no início do século XX: centralização do poder nas mãos do Estado, alfabetização em massa, uniformização da população, primeira grande guerra, pós-guerra, industrialização, tentativa de democratização. Em meio a esse período sócio-econômico-cultural conturbado, a arquitetura destaca-se como solução para a criação de uma identidade nacional e fortalecimento dos ideais do nosso país como nação. A denominada arquitetura moderna brasileira lança-se em comunhão com o governo, avança e torna-se ícone de renovação mundial. Com a ascensão da nova arquitetura, renasce a arte da azulejaria, adormecida pelos insistentes movimentos de repressão a tudo que se relacionava à arquitetura neocolonial. O processo de reavivamento do material decorreu do fato de o discurso moderno brasileiro casar a tradição com a modernidade e fazer dos materiais nacionais e tradicionais ponte de ligação entre o colonial e a vanguarda. Desse processo, nasce a dissertação, que objetiva estudar a arte da azulejaria durante o movimento moderno com recorte entre os anos de 1930 a 1960 como elemento integrante na conformação de um discurso e de uma arquitetura nacionais. Os estudos de caso elencados para se aprofundar no assunto da azulejaria são o Ministério da Educação e Saúde Pública, no Rio de Janeiro RJ e o Conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte MG, composto este pelo Cassino, Casa do Baile, Iate Clube e Igreja de São Francisco de Assis. Perante um processo de globalização mundial e banalização da cultura, o entendimento do papel do azulejo na arquitetura brasileira pode auxiliar na preservação desse bem que é patrimônio nacional e evitar que essa memória seja esvaecida.