Intoxicação por Crotalaria retusa em pequenos ruminantes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MAIA, Lisanka Ângelo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25547
Resumo: A intoxicação por Crotalaria retusa é freqüente na Paraíba acometendo principalmente equinos, seguidos de ovinos e bovinos. O primeiro capítulo da dissertação relatou o primeiro surto de intoxicação espontânea por alcalóides pirrolizidínicos produzidos por C. retusa em caprinos e a reprodução experimental da doença também nessa espécie, enfatizando características clínicas e patológicas. C. retusa contendo aproximadamente 4,96% de monocrotalina (MCT) nas sementes, foi associada com um surto de intoxicação natural em caprinos. De um total de 30 caprinos, 4 adoeceram e morreram. A intoxicação foi reproduzida experimentalmente por administração de sementes de C. retusa contendo aproximadamente 4,49 % de MCT. Um de três caprinos que receberam dose única de 5 g/kg de sementes (248 mg MCT/kg pc) e dois caprinos que receberam dose única de 347 mg MCT/kg mostraram sinais clínicos agudos e foram eutanasiados 10 e 11 dias após administração. Os sinais clínicos, lesões macroscópicas e microscópicas foram característicos de necrose hepática centrolobular aguda. O segundo artigo, teve como objetivo determinar a duração da resistência de ovinos à intoxicação por C. retusa após o fim da ingestão continuada de doses não-tóxicas de sementes. Foram utilizados 10 ovinos, divididos em 3 grupos com 3 animais cada e um ovino controle. Para induzir resistência os ovinos dos grupos 1, 2 e 3 receberam durante 20 dias doses diárias de 2 g/kg de sementes, seguido de 7 dias de doses diárias de 4 g/kg. Para determinar a duração da resistência os ovinos dos grupos 1, 2 e 3 foram desafiados oralmente 3, 7 e 15 dias, respectivamente, após receberem a última dose de 4 g/kg, com uma dose única de 5 g/kg. Os ovinos dos grupos 1 e 2 não desenvolveram sinais de intoxicação. Dois ovinos do grupo desafiado 15 dias após o fim do período de indução de resistência, desenvolveram sinais de intoxicação aguda e morreram. Observou-se que em ovinos a resistência a monocrotalina, induzida por doses não-tóxicas repetidas, é de curta duração, variando entre 7 e 15 dias.