Secagem solar e convencional de amêndoas de jaca.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3980 |
Resumo: | Propôs-se, neste trabalho, estudar a secagem de amêndoas de jaca em secadores solares e em estufa. Foram utilizadas amêndoas inteiras com a película mais externa, de cor branca, que as envolve, amêndoas inteiras sem película, amêndoas em metades com película, amêndoas em metades sem película e amêndoas moídas. As amêndoas foram secas em estufa com circulação de ar nas temperaturas de 40, 50, 60, 70 e 80 °C. Dois secadores foram construídos com vistas à secagem solar, um para secagem durante o dia e outro baseado na acumulação de calor, captado por meio de coletores solares planos, para secagem noturna. O secador solar para uso diurno consistiu de uma caixa quadrada, em chapa de zinco revestida internamente com lâminas de isopor pintadas de preto, tendo por cobertura uma placa de vidro plano. O secador solar para uso noturno foi montado de forma a aquecer a água durante o dia, armazená-la em um reservatório térmico e fazê-la circular em um trocador de calor durante a noite de forma a fornecer calor para uma câmara de secagem. A câmara de secagem foi construída em chapa de zinco e revestida internamente em isopor, sendo provida de um trocador de calor constituído de uma serpentina de tubo de cobre com diâmetro nominal de ¾ de polegada. O secador para uso noturno era composto de dois circuitos de circulação de água independentes, dotados de registros a fim de se controlar a circulação de água entre os coletores solares e o reservatório térmico ou entre o reservatório e a câmara de secagem. Durante o dia funcionava o circuito formado pelos coletores solares e o reservatório. Com o entardecer, este circuito era interrompido enquanto os registros destinados a fazer circular água no circuito da câmara de secagem eram abertos; em ambos os circuitos, a circulação de água ocorria por meio do princípio do sifão térmico, funcionando pela diferença de nível dos coletores em relação ao reservatório térmico e do reservatório térmico quanto à câmara de secagem. Os modelos de Page, Henderson, Henderson & Pabis e Logarítmico foram ajustados às curvas de cinéticas de secagem das amostras em estufa e nos secadores solares. O tempo de secagem em estufa variou de 23 a 79 horas e, a secagem utilizando-se os secadores solares, variou de 32,5 a 36 horas. A secagem nos secadores solares teve desempenho variável, equivalendo a secagens na estufa em temperaturas entre 40 e 70 °C dependendo das condições do tempo. A utilização do secador noturno resultou em uma secagem de baixa velocidade, porém superando sempre a perda de água da testemunha, que chegou a ter aumentada a sua umidade no período da noite. Os ajustes com os modelos utilizados foram satisfatórios, com destaque para os de Page, Logarítmico e Henderson. |