Estudo das variáveis fluidodinâmicas na secagem de polpa de acerola em leito de jorro convencional.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: LIMA, Lígia Maria Ribeiro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11550
Resumo: Neste trabalho foi realizado um estudo da dinâmica do secador em leito de jorro convencional, para secagem de polpa de acerola (Malpighia emarginata, DC). Inicialmente, foram feitos testes fluidodinâmicos através da analise das curvas tipicas de um secador em leito de jorro, com o objetivo de obter as variáveis fluidodinâmicas que possam propiciar ao leito uma boa qualidade do jorro, em presença da polpa. Também foram estudados as circulações local e media de partículas solidas e os perfis axial e radial de queda de pressão, para varias condições de operação. Os resultados mostraram que, com o aumento da porcentagem de polpa alimentada, os valores das variáveis fluidodinâmicas de queda de pressão máxima e queda de pressão de jorro mínimo aumentaram, ao contrario da velocidade de jorro minimo, que não sofreu influencia significativa deste parâmetro; observou-se, ainda, que a presença de polpa diminui a circulação de sólidos. Os valores dos parâmetros fluidodinâmicos foram comparados com os obtidos através de correlações matemáticas. Foi verificado que, para a queda de pressão máxima (APM), queda de pressão de jorro minimo (APjm) e velocidade de jorro mínimo (Ujm), as equações que apresentaram resultados mais satisfatórios foram as de ASENJO et al. (1977), LEFROY & DAVIDSON (1969) e SAMPAIO (1978), e CHOI & MEISEN (1992), respectivamente. Em geral, as correlações disponíveis para leitos convencionais, sem a presença de suspensões, não se mostram adequadas para representar os dados experimentais, sugerindo-se a necessidade de desenvolver tanto correlações empíricas como modelos que incluam o efeito da suspensão sobre a fluidodinâmica do leito de jorro.