Estudo do desempenho de um leito de jorro convencional para secagem de leveduras.
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2234 |
Resumo: | Com finalidade de aproveitar à levedura obtida como sub produto no processo de fabricação de álcool na alimentação animal, foi realizado estudo relacionado a secagem de leveduras, observando-se o desempenho em secador de leito de jorro. O secador utilizado com diâmetro interno 10,3 cm e 25,3 cm de altura e ângulo interno de 60°, é constituído de uma base cónica acoplada a uma coluna cilíndrica em acrílico. Partículas de poliestireno (d = 0,326 cm, p = 1,045 g/m') formam o leito de partículas inertes com altura de 8 cm, envolvendo a região cônica e cilíndrica. Inicialmente, foi feito o levantamento das curvas características e a partir dos resultados de velocidade de jorro mínimo definiu-se o nível das velocidades no estudo da secagem de leveduras Observou-se que a presença da levedura afeta os parâmetros fluidodinâmicos: O valor da queda de pressão máxima diminui em relação a situação apenas com as partículas inertes, este fato está relacionado a uma melhor circulação de sólidos. A queda de pressão de jorro mínimo diminuiu com o aumento da quantidade de levedura alimentada. Quanto à velocidade de jorro mínimo, não houve variação significativa com o aumento da proporção, e até mesmo com a presença da levedura. Foi realizado um estudo sobre a influência das variáveis, velocidade do ar na entrada do secador (0,185, 0,199, 0,213, 0,227 e 0,24lm/s) e o percentual de levedura alimentada (1,2, 2, 4, 6 e 6,8% da massa de partículas inertes), na secagem. Avaliou-se a eficiência de produção de levedura seca, a retenção de partículas no leito e as perdas de sólidos após a secagem. De acordo com os resultados obtidos, a eficiência de produção de pó foi alta em todos os experimentos se comparada a secagem de polpas de frutas (MEDEIROS, 2001, MORAIS, 1996) A retenção de sólidos no leito foi baixa, com uma variação de 0% a 23,1%, no entanto as perdas foram elevadas, sugerindo a necessidade de melhorar o método de alimentação. Com relação à cinética de produção de levedura, os resultados indicam que as taxas de produção de pó são praticamente constantes. A análise estatistica dos resultados das taxas de produção de levedura seca mostrou que esta aumenta com o aumento do percentual de levedura, para qualquer velocidade, nas condições estudadas neste trabalho. Quanto à qualidade do produto final, foram feitas determinações de umidade e valor nutricional da levedura seca. A medida do teor proteico nas condições estudadas apresenta valores muito próximos, com os teores de proteínas totais se mantendo praticamente constante, em torno de um valor médio de 51,53%, nível dentro da legislação, que específica um teor mínimo de proteínas de 25%. O teor de umidade do coletado aumentou com o aumento do percentual de levedura para uma mesma velocidade. Verificou-se que o teor de umidade variou entre 11,19 e 31,34%, sendo que para a maioria dos experimentos ficou acima do exigido pela legislação que é de no máximo 12%. Os resultados encontrados no presente trabalho apontam para a viabilidade do processo proposto, sugerindo, porém a necessidade de maiores estudos visando a otimização das condições operacionais. |