Senhores e escravos do sertão: espacialidades de poder, violência e resistência, 1850-1888.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ABREU, Wlisses Estrela de Albuquerque.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2557
Resumo: Nesta dissertação apresentamos uma discussão sobre as relações estabelecidas entre os senhores e escravos do alto sertão da Província da Paraíba, de forma específica na região da ribeira do Rio do Peixe, durante a segunda metade do século XIX (1850-1888). Assim, procuramos,primeiramente, descortinar o ambiente social sertanejo para, em seguida, evidenciar as condições de atuação dos seus agentes sociais, bem como as suas ações, práticas e experiências cotidianas. Destacamos, ainda, as dificuldades encontradas pelos senhores do sertão para a manutenção do poder senhorial num período de declínio do sistema escravista, ao mesmo tempo em que buscamos enfatizar as atitudes dos cativos diante das oportunidades ou brechas que tal período lhes favorecia. Utilizamos como referencial para o desenvolvimento deste trabalho os estudos da história cultural da escravidão e o método indiciário para a pesquisa documental. As fontes pesquisadas dividem-se em: 1) judiciárias – criminais e cíveis; 2) eclesiásticas – registros de batismos, casamentos e óbitos; 3) cartorárias – escrituras; 4) diversas – folhas de matrículas de escravos, recenseamento do império (1872) e manuscritos do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa. Através dessa variedade de fontes conseguimos montar um enredo historiográfico, evidenciando um sertão que se configurava em múltiplas espacialidades de natureza práticas culturais, poder, violência e resistência.