A luta pela autonomia e a participação política dos camponeses: um estudo nas microrregiões de Feira de Santana e Serrinha, no Estado da Bahia.
Ano de defesa: | 1987 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2198 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é analisar a organização econômica das unidades familiares de produção, considerando suas características de autonomia e subordinação que influencia suas formas de participação política. Os dados são provenientes de uma pesquisa realizada em seis Municípios das micro-regiões de Feira de Santana e Serrinha do Estado da Bahia, do Nordeste do Brasil, durante os anos de 1985 e 1986. Como técnicas de pesquisa foram usados questionários, entrevistas não estruturadas, informantes chave e observação participante. Os resultados revelam que essas unidades camponesas ganham sua subsistência através da agricultura, pecuária e trabalho assalariado, sendo a pecuária a fonte principal de renda monetária. A preponderância de uma fonte de renda sobre a outra, contudo, varia de acordo com a disponibilidade de terra e mão-de-obra para uso das unidades de produção. Face a precariedade desses fatores, bem como da condição de subordinação dessas unidades, as famílias estudadas desenvolvem estratégias que vão do assalariamento de seus membros pelas unidades mais pobres, à maior participação política pelos camponeses mais ricos. A análise feita revela ainda as formas de participação política, de acordo com a diferenciação interna de classe camponesa. E, de certo modo, a incapacidade dos camponeses se mobilizarem, por si próprios, apesar de sua inserção nos movimentos comunitários e sindicais, tomando-se indispensável o apoio externo. Finalmente, o trabalho revela a crescente participação política dos camponeses nas micro-regiões estudadas, ao lado da modernização da vida econômica de suas unidades de produção. |