Extração, caracterização físico-química, nutricional e reológica do azeite do coco babaçu ( Orbignya spp.).
Ano de defesa: | 1999 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2746 |
Resumo: | Neste trabalho foi realizado um estudo sobre a caracterização físico-química, nutricional e reológica do azeite de coco babaçu (Orbignya spp). Na caracterização foram determinados, teor de água, índice de saponificação, índice de acidez, índice de iodo, índice de peróxido, índice de refração, valor calórico, ponto de solidificação, densidade, pH, colesterol, teor de proteínas, teor de carboidratos e teor de cinzas. Foi realizado uma análise sensorial para se saber a aceitação do produto. A viscosidade foi estudada nas temperaturas de 25, 30, 35, 40, 45 e 50 °C. Os valores obtidos das análises, foram, teor de água 0,296%, índice de saponificação 271 mgOKH/góieo, índice de acidez 0,002 mgOKH/góieo, índice de iodo 16 giodo/100 góieo, índice de peróxido 7 meq/100 g, índice de refração 1,472, ponto de solidificação 24,5 °C, densidade 0,920 à 25 °C, pH 6, colesterol (ausente), teor de proteínas (ausente), teor de carboidratos (ausente) e cinzas l,33g. Os resultados encontrados da caracterização físico-química e nutricional, quando comparados com os resultados do azeite de oliva obtidos da literatura, observou-se que os valores foram próximos, caracterizando-o como um óleo de boa qualidade. Os resultados obtidos para caracterização organoléptica de odor, aspecto e cor obteve-se um índice de 85% de aceitabilidade para o azeite de coco babaçu, as viscosidades decresceram consideravelmente a altas temperaturas e estes valores foram: 26,27 cP a 25 °C; 18,66 cP a 30 °C ; 15,73 cP a 35°C; 13,55 cP a 40°C e 11,69 cP a 45°C e 9,39 cP a 50 °C. O modelo exponencial, proposto por Andrade, se ajusta bem aos dados experimentais, apresentando um coeficiente de correlação de 99,11%. Ainda com relação a viscosidade, concluiu-se que o azeite de babaçu, é apresenta comportamento Newtoniano, colocando—se entre água e óleo e portanto pode ser considerado fino. |