Mulheres do babaçu: gênero, maternalismo e movimentos sociais no Maranhão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barbosa, Viviane de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/183
Resumo: O presente trabalho trata de histórias de mulheres quebradeiras de coco babaçu no Maranhão, no que se referem a representações sociais, relações de trabalho, gênero e maternalismo, construção de identidades, problemas agrários e ambientais, modelos e mecanismos de organização e constituição de movimento social. Este trabalho estrutura-se em alguns eixos básicos e complementares de investigação. Destaca a importância de uma economia doméstica do babaçu amparada no trabalho feminino, analisando as representações sociais desse recurso natural e evidenciando a invisibilidade dos extrativistas diante dos setores dominantes. Analisa as relações de gênero e trabalho e os usos do tempo entre camponeses maranhenses envolvidos com a agricultura e a quebra do coco, apontando para sinais de maternalismo nos discursos e nas práticas das quebradeiras de coco. Aborda também experiências de quebradeiras de coco que, com ou sem a participação de outros agentes e grupos, construíram identidades coletivas e desenvolveram estratégias de mobilização e formas de resistência num contexto de conflitos e lutas pela terra e pelo acesso e preservação dos babaçuais. E percorre, ainda, o processo de construção da identidade de quebradeira de coco e outras identidades a ela relacionadas (“mulher”, “negra” “quilombola”, “indígena” etc.), analisando conquistas e mudanças na trajetória de mulheres extrativistas depois de sua inserção no MIQCB, inclusive no tocante à ampliação de sua autonomia e na construção de ideais de igualdade de gênero