Enfermidades de caprinos e ovinos no Semiárido Paraibano e avaliação de protocolos de controle da linfadenite caseosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ASSIS, Adriana Cunha de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25407
Resumo: Este estudo teve como objetivo identificar as enfermidades diagnosticadas em caprinos e ovinos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande e sugerir medidas de controle adequadas à região. O estudo abrangeu os anos de 2004 a 2010, sendo registrados 540 atendimentos em caprinos e 427 em ovinos. Após análise dos resultados observamos que as parasitoses gastrointestinais, as infecções neonatais e puerperais, as afecções podais, a linfadenite caseosa e as doenças carenciais e metabólicas foram os problemas mais frequentes. Houve redução na ocorrência de enfermidades como a urolitíase obstrutiva e aumento na ocorrência de rinite micótica em ovinos. Uma maior prevalência de neoplasias foi observada na espécie caprina. Os resultados são semelhantes aos encontrados em pesquisas realizadas há mais de vinte anos, no Brasil, demonstrando que existe resistência dos criadores em relação à adoção de medidas de controle já determinadas para muitas enfermidades. A dificuldade na demonstração sistemática de resultados decorrentes da adoção destas tecnologias, entre outros aspectos, é um dos entraves ao controle de enfermidades na região. As medidas a serem instituídas para redução das enfermidades seriam: incentivo a prática de armazenamento de forragens, adequada lotação de pastagens, implantação do controle integrado de parasitos e adequado manejo de neonatos. A realização de vacinações contra a raiva, o botulismo, a enterotoxemia e a linfadenite caseosa deve ser considerada após avaliação da necessidade de utilização.