As artes de fazer nascer: do parto doméstico ao parto hospitalar - o corpo feminino medicalizado (Campina Grande: 1950-1970).
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28354 |
Resumo: | O interesse pela temática parto/maternidade foi tomando corpo, tendo espaço, e foi gestada nas entranhas das pesquisas científicas a partir do olhar de várias áreas do conhecimento, como a Medicina, a Sociologia e a Antropologia. A História por sua vez, não poderia marginalizar este objeto de estudo que proporcionou, e proporciona uma grande gama de estudos dentro de uma operação historiográfica. Analisar o contexto dos principais personagens no ritual do nascimento (parteira, médico e parturiente), foi um dos primeiros passos desta pesquisa dissertativa. Foram feitos aprofundamentos nos discursos construídos para determinar os lugares para cada um dos envolvidos. Através dos documentos (Jornais, Regulamentos, Regimentos, Projetos de Lei, Livros de Partos), fotos e relatos orais, conseguiu-se lograr uma compreensão parcial acerca da medicalização o parto na cidade de Campina Grande, entre 1950 e 1970. Outra abordagem discutida foi é referente à parteira, conhecida como tradicional, no discurso médico e no discurso popular, a partir da criação do espaço oficial e dos lugares ocupados por aqueles que, agora, deveriam responder pelo corpo feminino (hospitais e maternidades). Foi muito importante também, a reflexão acerca das táticas e resistências em relação à medicalização do parto como símbolo do que seria moderno, seguro, higiênico, contextualizando; o saber médico versus o saber popular. Enfim, elementos históricos que tornam o tema ainda mais instigante. |