As trevas da iluminação: energia elétrica em Campina Grande (1940-1960).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28340 |
Resumo: | Nosso estudo tem como objetivo tratar das representações construídas acerca da energia elétrica em Campina Grande quando é planejada a adoção da hidroeletricidade por meio de Paulo Afonso no ano de 1956. A construção da hidroelétrica representava a dinamização e melhorias no fornecimento de iluminação na cidade, já que a energia elétrica em Campina Grande se tornara, desde sua inauguração em 1920, elemento de “atraso” e “inferioridade”, se tornando empecilho ao progresso e à civilização de uma cidade moderna que desejava a todo custo se pautar nos moldes das grandes cidades brasileiras. Iremos percorrer os materiais jornalísticos locais entre os anos 1940-1960, os quais trazem indícios das expectativas, conflitos e tensões que foram produzidos por uma cidade que sofria a ineficiência de seu serviço de eletrificação, desta forma, aqueles que usufruíam da eletricidade depositaram um conjunto de expectativas que seria possível mediante a nova fonte de geração de energia, considerado como a redenção da cidade no que diz respeito à iluminação. Para tanto, objetivamos ainda refletir sobre as implicações desse equipamento moderno no cotidiano de setores da população campinense, tendo em vista o discurso de modernização que justificava a implantação deste serviço. |