Tecendo narrativas: vivências estudantis na FAFI e UFPI durante a ditadura militar (1964 a 1975).
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1944 |
Resumo: | Neste trabalho analisamos as transformações socioculturais vivenciadas pelos estudantes da FAFI e UFPI em Teresina entre os anos de 1964 a 1975. O recorte temporal foi assim delimitando porque nesse período o Brasil estava vivenciando uma efervescência cultural e ao mesmo tempo um cenário político conturbado marcado pela ditadura militar, que favoreceu a emergência de uma militância estudantil no meio universitário. Desta forma problematizamos como a juventude universitária de Teresina experimentou esses anos e recepcionou novos saberes, práticas, valores e comportamentos diante do discurso disciplinar da ditadura militar e das mudanças culturais que emergiram no período. Para tanto fizemos uma análise da configuração do ensino superior em Teresina. Em seguida, analisamos as táticas de resistência empreendidas pelos jovens para contestar as estratégias dos militares e, por fim como os jovens se conectaram com as novidades que circulavam no Brasil. Metodologicamente utilizamos as fontes hemerográficas pesquisadas no Arquivo Público do Piauí, Arquivo do Jornal O Dia, Arquivo da Cúria Metropolitana. Usamos os jornais O Dia, O Estado e O Dominical, empregamos ainda a metodologia da história oral, coletamos entrevistas de sujeitos que estudaram na FAFI, visando perceber como eles significam sua vivência e experiência desse período. O trabalho está ambientado na História Cultural, tendo como aporte teórico-metodológico Michel de Certeau sua concepção de táticas e estratégias, Roger Chartier a noção de recepção, Halbwachs para pensarmos a questão da memória coletiva. Através desta pesquisa foi possível visualizar as especificidades da militância universitária em Teresina, as lutas e táticas empreendidas pelos estudantes para contestar a ordem estabelecida e os comportamentos juvenis configurados a partir da recepção das mudanças culturais vivenciadas no Brasil. |