Nutrição e produção de bananeira ‘pacovan’ fertirrigada com nitrogênio e potássio utilizando água superficial poluída.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28058 |
Resumo: | No Nordeste brasileiro, a fruticultura apoia-se em condições climáticas singulares, combinando os elevados índices de luminosidade as altas temperaturas com a baixa umidade relativa do ar registrada, neste cenário, a bananicultura é vista, como uma das mais rentáveis e promissoras atividades agrícolas, sobretudo nos polos de fruticultura irrigada. Neste contexto, avaliou-se a influência da fertirrigação com diferentes doses de nitrogênio e potássio via água de baixa qualidade do Rio Bodocongó, sobre os constituintes produtivos e nutricionais em folhas e frutos, em dois ciclos produtivos, da bananeira ‘Pacovan’. Os estudos foram conduzidos na Fazenda Ponta da Serra, às margens do rio Bodocongó, em que foram testados dois fatores: Nitrogênio (0, 100, 200 e 300 kg ha-1 ano-1, na forma de sulfato de amônio) e Potássio (0, 150, 300 e 450 kg ha-1 ano-1, na forma de cloreto de potássio), no delineamento em blocos ao acaso com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. Durante os estudos, realizouse o monitoramento da qualidade química da água utilizada na irrigação da bananeira a partir de avaliações periódicas dos parâmetros: pH; CEa; N; P-orto; K; Ca; Mg; Na; HCO3; CO3; Cl e RAS. Já os diagnósticos do estado nutricional da cultura, elaborados a partir do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação - DRIS foram averiguados em dois ciclos produtivos. Neste contexto, e em meio aos resultados obtidos, percebe-se que, a irrigação com água do Rio Bodocongó deve ser praticada com cautela, pois elevados teores de Na+, CO3 --, HCO3 - e Cl- são transportados ao solo, por meio das irrigações, o que a torna limitante para o uso continuado em sistemas produtivos irrigados, posto que, possui salinidade variando de média a muito alta, sodicidade oscilando entre baixa e média e toxicidade moderada às plantas. O aporte de nutrientes essenciais provenientes da água do Rio Bodocongó, principalmente, N e K permitiram reduzir as quantidades dos fertilizantes nitrogenado e potássico, sem prejuízo ao estado nutricional da cultura, em que, se verificou equilíbrio nutricional de N e K no 2º ciclo e N e Fe no 3º ciclo, em plantas fertirrigadas com 19 kg de K ha-1 e 15 kg de N ha-1. Estas doses imprimiram produtividades de 14,2 t ha-1 no 2º ciclo e 24,3 t ha-1 no 3º ciclo; sendo colhidos cachos com apenas 6,0 kg a menos, contendo frutos apenas 15,3 g mais leves, 2,5 cm menores e 0,5 cm menos espessos, que aqueles encontrados nas doses máxima de N e K definidas pelos modelos estatísticos. É importante mencionar que os teores de K e Mn nos frutos colhidos no 3º ciclo excederam os limites nutricionais para ingestão diária definidas pela National Academy of Sciences e, portanto, podem apresentar restrições ao consumo. |