Avaliação da maturação pós-colheita de banana ‘pacovan’ revestidas com soluções filmogênicas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Kívia Alessandra Gouveia da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28158
Resumo: A banana é caracterizada por ser um fruto saboroso e nutritivo, sendo uma excelente fonte de hidratos de carbono, fibras, potássio e vitaminas. Mas perdas póscolheita na produção e comercialização de frutos e hortaliças variam de 25% a 40%, dependendo do produto e da tecnologia aplicada frutos e hortaliças continuam a metabolizar suas próprias reservas depois da colheita, sendo assim dificilmente conseguir melhorias na qualidade de um produto colhido, no máximo é possível manter sua qualidade por algum período de tempo. A refrigeração é a principal tecnologia utilizada para a preservação da qualidade de frutos e hortaliças, pois prolonga o período de conservação dos frutos. No Brasil muitos métodos são utilizados para conservação da banana após colheita. Umas desses métodos são filmes comestíveis são definidos como uma fina camada de material comestível, formado diretamente como revestimento, ou como revestimento pré formado e colocado sobre o alimento e a função a ser desempenhada por ele depende do produto alimentício e principalmente do tipo de deterioração. Então já que a banana possui uma vida pós-colheita curta, objetivou-se no presente trabalho a aplicação de revestimentos comestíveis a base de polissacarídeos (fécula de mandioca) e lipídeos (cera de carnaúba), sendo avaliados em diferentes temperaturas. Realizou-se então, a aplicação dos seguintes tratamentos: controle; fécula de mandioca 1%, glicerol 0,5% e tween 0,01%; fécula de mandioca 3%, glicerol 0,5% e tween 0,01%; fécula de mandioca 5%, glicerol 0,5% e tween 0,01%; cera de carnaúba 5%, glicerol 0,5% e tween 0,01%; cera de carnaúba 7,5%, glicerol 0,5% e tween 0,01%. Depois foram armazenamento em temperatura ambiente (32 ± 2 ºC) e BOD sem controle de umidade (10 ± 2 ºC e 16 ± 2ºC). As avaliações de coloração da casca (cor), perda de massa fresca, firmeza, acidez titulável, pH, sólidos solúveis, açúcares totais e redutores, foram realizadas aos dias 0, 2, 4, 6, 8 e 10 para armazenamento em temperatura ambiente e aos dias 0, 4, 8, 12, 16 e 20 para o armazenamento refrigerado. De acordo com os resultados, os frutos revestidos fécula de mandioca e cera de carnaúba apresentaram processo de amadurecimento semelhante aos frutos do tratamento controle, sendo o grande diferencial as temperaturas utilizadas.