Faculdade de medicina: corpo, modernidade e sensibilidade em Campina Grande (1960-1970).
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2552 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar a Faculdade de Medicina enquanto um espaço produtor de um novo saber e práticas médicas na cidade de Campina Grande nas décadas de 60 e 70 do século XX. Esta instituição foi criada durante o governo militar cuja lógica desenvolvimentista era pautada pelo apoio a setores da educação e da tecnologia, mas representou, também, um anseio da elite local que via a instituição como um grande avanço para a área médica na cidade no ano em que se comemorava o seu centenário. Tendo inicialmente funcionado como uma entidade particular, esta instituição foi a primeira Escola Médica do interior do Nordeste. Neste sentido, o nosso estudo se debruçou sobre as práticas cotidianas realizadas pelos alunos e pelos professores, pelas mudanças de sensibilidade e de concepção do corpo através das técnicas laboratoriais, das aulas teóricas e práticas desenvolvidas no âmbito daquela instituição no referido período (1960/1970). Por este ângulo, convém destacar a relevância que passou a ter a Faculdade ao atender a uma demanda estudantil oriunda das elites ou das camadas populares através de uma bolsa de estudo patrocinada pelo governo. Quanto à comunidade campinense, prestava-se alguns serviços gratuitos, como vacinações, atendimentos às mulheres gestantes, cirurgias, consultas em diversas especialidades da área médica através do Hospital da FAP (Fundação Assistencial da Paraíba) pelos médicos e alunos da Faculdade de Medicina. Quanto às fontes exploradas na confecção deste trabalho, recorremos à análise de relatos orais de memórias de sujeitos que vivenciaram este momento histórico, artigos de jornais, relatórios médicos e fotografias em consonância com as representações que se construíram sobre a instituição. |