Estudo paramétrico da resistência ao cisalhamento de um solo de baixa capacidade de suporte.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1529 |
Resumo: | Os movimentos de massa de solo em morros, taludes e encostas têm se intensificado nas últimas décadas. A região Nordeste lidera no Brasil o ranking de maior número de desabrigados afetados por problemas de instabilidade, uma vez que a ruptura de um maciço ocasiona danos materiais e perdas sociais e econômicas. Para mitigar os efeitos da instabilidade dos taludes são aplicadas técnicas de consolidação, melhoramento e reforços no intuito de gerar uma redistribuição global das tensões e deformações. Entre elas pode-se citar as técnicas como estabilização química e contenção com geossintéticos. A presente pesquisa teve por objetivo realizar um estudo paramétrico da resistência ao cisalhamento de um solo de baixa capacidade de suporte, no seu estado natural e após o emprego de técnica de estabilização química e da inserção de materiais de reforço (geotêxtil não-tecido e geogrelha). A pesquisa foi dividida em três etapas para atingir os fins propostos: caracterização do solo, estabilização química do solo e avaliação do comportamento mecânico do solo. Na primeira etapa foram realizados ensaios de caracterização física, química e mineralógica do solo. Na segunda fase foram realizados ensaios de compressão simples com o propósito de determinar um teor ótimo para a estabilização química do solo. Posteriormente submeteu-se amostras de solo natural, solo estabilizado e solos reforçados a ensaios de compressão triaxial não adensado e não drenado (UU), a fim de analisar os parâmetros geotécnicos de cada modelo e os ganhos de resistência e de rigidez dos solos melhorados em comparação ao solo natural. Em geral, os resultados indicaram que as inserções do geotêxtil não-tecido e da geogrelha contribuem para o aumento da resistência ao cisalhamento. A técnica de estabilização química do solo, comparada as técnicas de reforço com geossintéticos proporcionou melhor comportamento resistente, visto que a inserção do cimento ao solo promoveu resultados superiores de resistência ao cisalhamento do solo pesquisado. Entretanto, a presente pesquisa não considerou as vantagens técnicas, econômicas e ambientais de cada tecnologia, visto que estes aspectos podem inviabilizar as construções com solo melhorado. |