Remoção de organismos patogênicos do efluente de um digestor anaeróbio através de lagoas de estabilização.
Ano de defesa: | 1990 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2958 |
Resumo: | No presente trabalho avaliou - se o pós-tratamento do efluente de um digestor anaeróbio de fluxo ascendente (DAFA) que trata o esgoto doméstico do bairro do Pedregal, localizado na cidade de Campina Brande. 0 pós-tratamento foi feito em uma série de lagoas de estabilização rasas em escala-piloto, sendo uma facultativa (F1), seguida por três de maturação (M1, M2 e M3), e teve como principal objetivo a remoção de organismos patogênicos par a o reuso do efluente final na irrigação irrestrita. 0 esgoto bruto tinha uma concentração média de aproximadamente 2,8 x 10 coliformes fecais par 100 ml e 16.800 avos de helmintos intestinais por litro. 0 DAFA removeu cerca de 67% dos califormes fecais e 90% dos ovos de helmintos, cujas concentrações médias finais foram de 9,2 x 10 6/100 ml e 1.750/1, respectivamente. A série de lagoas que recebia o efluente do DAFA, funcionou com um tempo de detenção hidráulica total de 20 dias e produziu um efluente final compatível com os padrões microbiológicos recomendados pela Organização Mundial de Saúde para o seu reuso na irrigação irrestrita. Altos valores de pH foram obtidos nas duas últimas lagoas, principalmente em M3, cujo valor chegava a 10 durante o dia. Foi observada uma correlação inversa entre pH e coliformes fecais. A série de lagoas removia cerca de 85% do nitrogénio amoniacal presente no efluente do DAFA. Em termos de remoção de DBO, DQD e sóiidos suspensos, as lagoas não se mostraram eficientes devido à grande biomassa de algas que saia no efluente. |