Doenças do sistema locomotor de equídeos na rotina clínica do Hospital Veterinário da UFCG.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25588 |
Resumo: | A dissertação inclui dois artigos relacionados a doenças do sistema locomotor. O primeiro é referente a um estudo retrospectivo de afecções do sistema locomotor de equídeos atendidos no Hospital Veterinário Universitário “Prof. Dr. Ivon Macedo Tabosa” do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande (HVU/CSTR/UFCG), Patos - PB, entre o período de agosto de 2009 à julho de 2019. Foi realizada uma revisão de 1.052 prontuários, onde o critério de inclusão foram os casos de lesões do sistema locomotor ou que causaram claudicação, a fim de determinar a prevalência dessas lesões, suas etiologias e fatores predisponentes em diferentes categorias de idade e atividades exercidas. Para tanto, os casos foram divididos em 4 grupos: adultos de esporte, trabalho e lazer, e jovens menores de 3 anos. A casuística, os membros afetados e a ocorrência dessas lesões por grupo, além do número de óbitos, foram submetidos a uma análise de significância e risco de ocorrência, através do Teste de Qui-Quadrado (X2) e uma estimativa pontual e intervalar da Odds Ratio (OR). Constatando-se uma maior chance de comprometimento em membro pélvico no grupo de lazer e de membro torácico e pélvico no de esporte. Das estruturas do aparelho locomotor, a frequência de lesões ligamentares foi baixa no grupo jovem e alta no grupo de esporte. Lesões articulares tiveram risco de ocorrência maior em jovens. Nesse grupo, as lesões de casco apresentaram baixo risco de ocorrência, assim como as feridas e pitiose, que causaram claudicação, no grupo de esporte. Sobre o desfecho dos casos, ocorreram 104 (9,9%) óbitos, com alto risco em animais com lesão óssea, predominando fraturas de óssos longos (59/104 - 56,73%) e lesões na coluna, especialmente nos jovens. Entre os animais com lesões nos tendões, o risco de morte foi baixo. No segundo artigo foram relatados cinco casos de equinos atendidos no HVU/ CSTR/ UFCG, com lesões dos tendões extensores na região radiocárpica. O objetivo foi caracterizar seus aspectos clínicos e ultrassonográficos para fins de diagnóstico, visto que há poucos relatos atuais na literatura, especialmente quanto às imagens ultrassonográficas. Dois casos relatados envolviam o tendão do músculo extensor digital comum, com lesões de tenossinovite aguda e crônica, e três envolvendo o tendão do músculo extensor radial do carpo, com tendinite, tenossinovite séptica e ruptura. Conclui-se que a idade e tipo de atividade exercida tem impacto direto na prevalência de determinadas lesões do sistema locomotor. Embora a maioria tenha sido de etiologia traumática, o manejo inadequado teve uma importante influência. Atualmente, lesões de tendões extensores são poucos relatados na literatura, principalmente quanto às imagens ultrassonográficas, essencial para o diagnóstico e tratamento adequado. |