História ambiental dos animais domésticos na cidade de Campina Grande-PB, no período de 2004 a 2017.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SANTOS, Edilene Dias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1974
Resumo: A causa animal na cidade de Campina Grande é ainda um trabalho complexo e cheio de limitações. O poder público no ano de 2005 mandou eutanasiar oficialmente mais de 700 cães e gatos. Entre junho de 2004 à maio de 2005, foram eutanasiados 522 cães e gatos no Centro de Zoonoses. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver um estudo sobre as políticas públicas, zoonoses, abandono e maus tratos aos animais nesta cidade. Realizou-se uma análise sobre a legislação vigente, bem como uma busca de informações e dados sobre o número de animais no Centro de zoonoses, como estão cadastrados, o número de castrações, doações, microchipagem dos animais que fazem parte dos veículos de tração animal, junto aos órgãos ambientais e autoridades fiscalizadoras, como também a protetores, veterinários e advogados. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, com metodologia de História oral, onde se enxerga muito mais do que aquilo que o entrevistado diz ou passa. As entrevistas realizadas foram obtidas por meio de gravação de voz. Houve uma levantamento de dados históricos, sociais, econômicos e ambientais da cidade de Campina Grande, e obter dados além das respostas dadas pelos entrevistados envolvidos nas ações direcionadas aos animais, o centro de Zoonoses local, protetores, políticos, advogados, veterinários ativistas ou simpatizantes da causa animal. Pesquisa documental e bibliográfica. Conclui-se que o atual ordenamento jurídico, que não seja demasiadamente severo, é na verdade insuficiente. Há penas muito brandas em relação a esta causa; há ausência de políticas públicas; há ausência de um poder político sensível aos animais na cidade. E muito do que é considerado maus tratos, está ligado à cultura Nordestina, e ao fato do animal ainda ser “coisificado” e não tido como o que é, um sujeito de Direito.