Limitando a opacidade cósmica com super novas e gamma-ray bursts.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, Felipe Sérvulo Maciel.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2150
Resumo: Há cerca de vinte anos, dois grupos de pesquisadores estudaram o brilho aparente das super novas do tipo Ia(SNe Ia) e, de forma independente, descobriram que a expansão atual do universo é acelerada. Esta descoberta lançou a astronomia para a era da energia escura, componente energética que, dentro da teoria da relatividade geral,é a responsável pela aceleração cósmica. Porém, a presença de uma opacidade cósmica nos dados de super novas pode imitar o comportamento de uma componente escura. Hoje em dia, embora a aceleração cósmica seja sustentada por outras observações astronômicas, uma possível presença de opacidade nos dados das SNe Ia pode levar a erros nas estimativas de parâmetros cosmológicos. Assim, vários trabalhos na literatura tem investigado a hipótese da transparência do Universo utilizando medidas de distâncias de luminosidade de velas-padrão, como supernovas do tipo Ia (SNeIa) e gamma raybursts (GRBs),e de distâncias obtidas pela taxa de expansão de Hubble H(z), sendo estas últimas independentes da hipótese de transparência cósmica. Nesta dissertação, nós fazemos uma revisão bibliográ fica sobre estes trabalhos, nos quais foram usados dados de SNeIa, GRBse H(z). Novos limites sobre a opacidade foram colocados com os mais recentes dados de GRBse H(z) no contexto do modelo padrão da cosmologia. Os resultados obtidos mostraram que a hipótese da transparência cósmica está em acordo com os dados, porém, os resultados vindos das observações de GRBs, que alcançam z > 9, onde z é o redshift, não excluem a presença de alguma fonte de opacidade com alto grau de con fiança estatística.