Testando a relação de dualidade das distâncias cósmicas em altos redshifts.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LIMA, Felix Silva de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2801
Resumo: A quantidade e qualidade dos dados observacionais que contemplamos atualmente permitem que hipóteses básicas da Cosmologia padrão sejam testadas. Uma destas hipóteses é a Relação de Dualidade das Distâncias Cósmicas (RDDC), DL(1 + z)-2 DA = ŋ(z) = 1, onde DL e DA são, respectivamente, as distâncias de luminosidade e de diâmetro angular, sendo iguais apenas para baixos redshifts. Medidas de Sistemas de Lentes Gravitacionais Fortes (SGL) juntamente com Supernovas Tipo Ia (SNe Ia) têm sido utilizadas para avaliar a consistência da RDDC. Porém, muitos sistemas de lentes gravitacíonais estão no intervalo 1,4 ≤ ≠ ≤ 3.6, ou seja, além dos redshifts das SNe Ia (z ≈ 1,5), o que impede que esse tipo de teste seja totalmente explorado. Nesta dissertação, contornamos esse problema para testar a RDDC através do uso de observações de SGL juntamente com SNe Ia e uni u subamostra dos últimos dados de módulos de distância dos Gamma-Ray Bursts (GRBS), cuja faixa de redshift é de 0,033 ≤ ≠ ≤ 9,3. Ademais, nós consideramos quatro parametrizações para ŋ(z): ŋ(z) = 1 + ŋOz (Pl) ; ŋ(z) = 1 + ŋOz /(1+ z) (P2); ŋ(z) = (1 + z)"° (P3) c ŋ(z) = 1 + ŋ In(1 + z) (P4). Diferentemente de testes anteriores, a RDDC depende fortemente da, parametrização utilizada, embora nenhuma violação significativa tenha sido encontrada.