Uso de aditivos na compatibilização de blendas PP/PBAT.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA NETO, João Emídio da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35748
Resumo: Neste trabalho foram preparadas, em extrusora dupla rosca corrotacional e sob uma única condição de processamento, diversas blendas PP/PBAT aditivadas e não aditivadas com 5% em peso de PP-g-MA e três tipos de lubrificantes (estearatos) em teor de 0,5%. As amostras obtidas foram caracterizadas por reometria de torque, índice de fluidez (MFI), espectroscopia no infravermelho (FTIR), propriedades mecânicas em tração e impacto, temperatura de deflexão térmica (HDT), difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TG), degradação térmica e biodegradação. Os resultados de reometria de torque sugerem a degradação dos materiais utilizados durante o processamento. O índice de fluidez aumentou com o uso dos aditivos lubrificantes. A adição de PBAT e dos aditivos ao polipropileno, tendeu a reduzir as propriedades mecânicas e os valores de HDT do PP. Dados de DRX evidenciam que o grau de cristalinidade das blendas tendeu a aumentar com a adição do compatibilizante e dos estearatos enquanto os de DSC indicaram que a incorporação de PBAT ao PP causou redução no grau de cristalinidade das blendas que, no entanto, tendeu a aumentar com a incorporação dos aditivos. As imagens obtidas por MEV revelaram que o uso dos estearatos nas blendas PP/PBAT, gerou reduções no tamanho das partículas do polímero biodegradável. Os resultados de TG, mostraram redução da estabilidade térmica nos sistemas contendo o PBAT e os estearatos. As amostras, particularmente aquelas contendo estearatos, degradaram significativamente quando submetidas ao envelhecimento térmico. As blendas biodegradam em solo simulado desde que, antes do enterramento, o material seja pré-degradado. A taxa de degradação é maior nos sistemas aditivados com os estearatos, o que foi atribuído à ação pró-oxidante dessas substâncias. A incorporação do PBAT e dos estearatos ao PP mostra-se como alternativa menos nociva ao meio ambiente quando comparada ao polipropileno, visto que, em condições controladas, se degrada com mais facilidade após descarte.