Efeito do teor de TPS e mesocarpo de babaçu nas propriedades da blenda PBAT/TPS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: NUNES, Mário André Brito Seixas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15933
Resumo: Este trabalho tem como finalidade investigar a influência da utilização de diferentes temperaturas de processamento, nas propriedades reológicas, mecânicas e na biodegradação, de blendas PBAT/TPS e de um biocompósito baseado em uma dessas blendas. Três blendas de PBAT/TPS (90:10, 80:20, 70:30) e um biocompósito de mescoarpo de babaçu/PBAT/TPS, (17:58:25), foram preparados através da mistura por fusão num reômetro de torque à três temperaturas de processamento distintas (150, 170, 190°C). As amostras para os testes de tração e de biodegradação foram obtidas por prensagem a quente, sendo estas últimas posteriormente enterradas em solo simulado. A caracterização reológica mostrou que temperaturas de processamento mais elevadas reduziram significativamente a massa molecular das blendas e biocompósitos, e que esta redução tendeu a aumentar com a quantidade de TPS na blenda. As propriedades mecânicas do PBAT pouco variaram com a temperatura de processamento. Em geral, as propriedades mecânicas das blendas tendem a diminuir com o teor de amido e a temperatura. Foram alcançadas propriedades otimizadas para as amostras processadas à 170 °C contendo 20% de amido e propriedades não-otimizadas para os sistemas de blendas e biocompósito processados à 190 oC, indicando que a temperatura tem um efeito mais significativo sobre estas propriedades do que a quantidade de TPS. A adição de fibras levou a um sistema com módulo mais elevado e menores resistência e alongamento à ruptura do que o da blenda correspondente em todas as temperaturas de processamento avaliadas. Os testes de biodegradação revelaram altas taxas de degradação para as blendas e biocompósitos, sendo esta redução proporcional à quantidade de TPS. O PBAT não apresentou perda de massa significativa em até 12 semanas de exposição ao solo. A análise morfológica mostrou evidências de erosão superficial para todas as blendas e o biocompósito, a partir da 6a semana. As análises de calorimetria exploratória diferencial mostraram que o aumento no tempo biodegradação levou a um aumento progressivo das temperaturas de fusão e de cristalização e a uma redução na velocidade de cristalização dos sistemas de blenda e biocompósito. Em relação ao PBAT, não foram observadas variações nas propriedades térmicas no intervalo de tempo de biodegradação avaliado.