Respostas fisiológicas e hormônio cortisol como indicadores de estresse térmico em caprinos Boer em câmara climática.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MIRANDA, Jaciara Ribeiro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4182
Resumo: No nordeste, a caprinocultura se destaca principalmente pela rusticidade das raças criadas na região e sua adaptabilidade a ambientes de temperaturas elevadas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos das diferentes temperaturas em câmara climática nas respostas fisiológicas, de desempenho e hormonal, em caprinos da raça Boer. O trabalho foi desenvolvido em câmara climática na UFCG, Campina Grande-PB. Utilizaram-se seis caprinos ¾Boer + ¼SRD com peso médio de 25 kg submetidos a três diferentes temperaturas controladas. O experimento foi realizado em duas etapas; na primeira etapa três animais foram submetidos a três temperaturas e em cada temperatura cinco dias eram de adaptação e 10 dias de coleta de dados com cinco dias para recomposição das funções fisiológicas entre as temperaturas; o mesmo procedimento foi adotado para a segunda etapa. Foram coletadas temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura superficial, além de comparadas quatro metodologias de estimativa da Temperatura Superficial Média. Os gradientes térmicos TS-TA, TR-TS e TR-TA foram estimados e coletadas amostras de sangue para avaliação do hormônio cortisol. O delineamento utilizado foi o DIC, com três tratamentos e seis repetições; os dados foram analisados por meio do SAS pela aplicação dos procedimentos GLM e Teste de Tukey (T <0,05) para as variáveis significativas. As variáveis fisiológicas apresentaram efeito diretamente proporcional à temperatura ambiente, a frequência respiratória ficou dentro de faixas pertencentes a raças nativas. A frequência cardíaca variou de 100,6 bat/min (25,7ºC) a 116,2 bat/min (33,4ºC), 15%. A temperatura superficial teve aumento de 24%. Os gradientes foram afetados em temperatura ambiente elevada, assim como o consumo de ração, água, ganho de peso e conversão alimentar porém o cortisol não foi afetado pela temperatura ambiente elevada.