Feminismo e Marxismo: reflexões sobre a relação patriarcado e capitalismo no Brasil nos anos 1980 e 1990.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28268 |
Resumo: | A entrada das mulheres no mercado de trabalho é marcada por especificidades, o lugar ocupado por elas enquanto sujeito histórico possui particularidades, estando envolvidas em relações de exploração e opressão patriarcal baseadas na ideologia de uma suposta natureza “biológica” que condiciona o universo do feminino à subserviência e a passividade. O presente trabalho pretende analisar e compreender as relações que se estabeleceram entre capitalismo e patriarcado com a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho no Brasil após sua entrada massiva no mercado de trabalho assalariado nos anos 70, discutindo de forma ampla a relação entre opressão e exploração as mulheres e destacando a condição de dominadaexplorada da mulher no marco do sistema capitalista, evidenciando o aporte teórico feministamarxista e seus desdobramentos. O sistema capitalista, a princípio, não diferencia marcadores como gênero, sexualidade, raça e etnia quando se trata de explorar força de trabalho, mantendo e abstraindo a ideia de trabalhadores legalmente livres para competir vendendo sua força de trabalho. No entanto, o que justificaria, então, o pagamento de salários desiguais entre homens e mulheres e o fato de mulheres não ascenderem a cargos de maior prestígio e poder? No Brasil, elas ganham cerca de 20% a menos que eles em todas as áreas. Este estudo adota uma perspectiva predominantemente qualitativa de cunho bibliográfico, à luz da teoria marxista sobre classe e luta de classes e das teorias feministas que articulam classe e gênero, especificamente o feminismo socialista e sua diferença teórica e estratégica. Realizamos levantamento de dados disponíveis nas plataformas do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre trabalho feminino nas décadas de 1980 e 1990, para delinear os traços que se desenvolvem no movimento do patriarcado e capitalismo no Brasil |