O governo do Capitão-mor Pedro Monteiro de Macedo na Capitania Real da Paraíba: colonos, indígenas e religiosos (1734-1744).
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28380 |
Resumo: | Objetivou-se na presente pesquisa analisar a administração do Capitão-Mor Pedro Monteiro de Macedo entre os anos de 1734-1744 na Capitania Real da Paraíba, problematizando sobre o ofício e competências do cargo de capitão-mor, com o intuito de compreender os principais problemas e consequências de sua administração. Para tanto, foi preciso se aproximar da análise antropológica, no entendimento de que cada sociedade possuía e possui uma historicidade e uma dinâmica sociocultural própria. Buscou-se ainda perceber que em se tratando de período colonial, temos um território compartilhado por colonos, religiosos, indígenas, negros e negras nascidos em África ou no Brasil. E, cada grupo utilizando de estratégias, táticas e agenciamentos de acordo com os seus interesses seja em torno da administração colonial, da religiosidade, conquista de territórios ou mesmo reações de negociações, acomodações e conflitos frente aos ditames da Coroa Portuguesa. Para tanto, foram analisados documentos manuscritos do Arquivo Histórico Ultramarino, entre os quais: cartas, ofícios, alvarás, decretos, requerimentos produzidos pela administração colonial, especialmente no tocante as práticas administrativas de Pedro Monteiro de Macedo. Além das fontes manuscritas, me baseei nos aportes teóricos-metodológicos de Antônio Manuel Hespanha, Laura de Mello e Souza, Rodrigo Ricupero, Pedro Cardim e outros, na compreensão de que havia uma lógica na administração colonial e que esta não era centralizada nem unilateral, existindo uma dinâmica interna complexa evidenciada nas relações sociais entre os diferentes grupos que viviam na América Portuguesa. |